Resumo de Criação e processos artísticos em sala de aula - um olhar de Maurice Merleau-Ponty, de Cláudia Maria Kretzer Rodriguez
Transforme sua visão sobre a arte na educação! Explore como a percepção e a experiência sensorial enriquecem o ensino nas aulas de arte com Merleau-Ponty.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre achou que as aulas de arte se resumem a pintar com dedos e fazer colagens com papel crepom, é melhor preparar o espírito para embarcar numa jornada filosófica bem mais profunda. Criação e processos artísticos em sala de aula - um olhar de Maurice Merleau-Ponty, da autora Cláudia Maria Kretzer Rodriguez, não é um manual de artesanato escolar, mas uma reflexão que vai fazer você questionar como podemos observar e integrar a arte no ensino de uma forma que não só faça sentido, mas que também faça a gente se sentir bem (ou pelo menos, um pouco menos entediado).
Merleau-Ponty, um dos papas da fenomenologia, traz para a roda o conceito de corpo, percepção e experiência- e é aqui que a festa começa. A autora, ao comentar o pensamento merleau-pontiano, sugere que a arte não deve ser vista apenas como algo que se faz, mas como uma maneira de se relacionar com o mundo. Basicamente, ao invés de só ver a pintura, você deve sentir a pintura. Ok, pode parecer meio hippie, mas escuta a proposta antes de sair correndo para comprar um tambor e uma saia de dança.
No decorrer do livro, Cláudia destaca a importância da experiência sensorial na educação artística. Isso significa que, ao entrar numa sala de aula de arte, os alunos não estão lá apenas para "fazer o trabalho final" e obter nota, mas para mergulhar de cabeça em experiências que podem ser transformadoras. Olha, se você já se sentiu iluminado por uma obra de arte ou teve uma epifania ao ver algo que fizesse seu coração bater mais forte, sabe do que estou falando.
Aqui entre nós, a obra também faz um ótimo trabalho ao discutir a relação entre o professor e os alunos: pense numa orquestra onde o maestro não é só um chefão que dá ordens, mas alguém que também se permite ser tocado pela música. A interação, essa maravilhosa confusão, é parte do processo criativo e deve ser estimulada. E, por favor, não seja aquele professor chato que só critica e nunca elogia! O aprendizado não é apenas uma linha reta; é uma dança - bem peculiar, mas uma dança.
Além disso, a obra ainda faz com que tenhamos um olhar crítico sobre a forma como a arte é tratada nas escolas. Será que estamos formando artistas ou apenas miniaturas de adultos frustrados que nunca vão além da arte de preencher um formulário? Cláudia faz um chamado para que as práticas artísticas sejam mais valorizadas e integradas, como um molho especial que dá gusto à salada murcha da educação tradicional.
E como não poderia faltar, o livro é recheado de exemplos práticos e reflexões que podem ser aplicadas em sala de aula. Não é só papo furado! Há uma proposta de a educação ser um espaço de criação, onde as pessoas não apenas botam a mão na massa, mas também pensam criticamente sobre o que estão fazendo. Spoiler: a palavra "criação" aparece bastante, e não é à toa!
Resumindo, se você queria uma receita de como ser o próximo Picasso em sala de aula, talvez Criação e processos artísticos em sala de aula não vá oferecer isso. Mas certamente, ao final da leitura, você sairá com uma nova perspectiva sobre como a arte, a percepção e a educação podem dançar juntinhas em um balé mais harmonioso do que você imagina. E quem sabe, até aprender a fazer arte de verdade, e não só por motivos de aprovação escolar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.