Resumo de Moça quase-viva enrodilhada numa amoreira quase morta, de Evandro Affonso Ferreira
Mergulhe na confusa e poética narrativa de Evandro Affonso Ferreira em 'Moça quase-viva enrodilhada numa amoreira quase morta'. Uma reflexão sobre a vida e suas complexidades.
domingo, 17 de novembro de 2024
"Moça quase-viva enrodilhada numa amoreira quase morta" é o tipo de título que faz seu cérebro perguntar se você realmente está acordado ou se ainda está na cama sonhando com uma história estranha, mas calma, isso é só o começo da confusão poética que o autor Evandro Affonso Ferreira traz para nós! A história gira em torno de uma moça que, como o title sugere, poderia estar moscando entre a vida e a morte, enquanto se debate em uma relação problemática com uma amoreira que, por sua vez, está quase morta.
Aqui, temos uma narrativa que se recusa a ser convencional. A moça quase-viva é uma espécie de musa atormentada, que se vê enrodilhada não apenas nas ramas da árvore, mas, olha só, também nas suas reflexões existenciais. Entre entrevistas com o passado e divagações sobre o que significa realmente "viver" (ou quase-viver), ela passeia por temas como amor, solidão e a busca pelo sentido da vida, ou pelo menos, um sentido que faça sentido.
Spoiler Alert: Não se preocupe, não vamos estragar o final que pode ou não fazer você se sentir como se estivesse perdido no meio do mato. A grande beleza do livro está em como Ferreira brinca com a linguagem e as imagens. A moça quase-viva, em seu estado de quase-morte, acaba simbolizando todos os que se sentem empacados na vida, e a amoreira morta? Bem, ela é uma metáfora que dá uma amassada em todo o romantismo das árvores frutíferas, mostrando que nem tudo é flores (ou frutos, no caso).
O que o autor realmente quer nos mostrar é a fragilidade da vida e as conexões que fazemos, mesmo quando essas conexões parecem estar mais mortas do que a amoreira. As longas descrições e a prosa rebuscada podem fazer o leitor se perguntar se ele não está lendo uma obra-prima da literatura moderna ou um diário de alguém que passou muito tempo em um retiro espiritual (ou na internet, quem sabe?).
Os personagens, com suas complexidades e dilemas, são quase como os ramos da amoreira: entrelaçados de maneira a nos fazer sentir uma mistura de curiosidade e um pouco de confusão. Mas calma! Isso faz parte do charme da obra.
Ao longo das páginas, a moça e sua árvore se tornam um símbolo poderoso de como lidamos com as nossas próprias "amoreiras mortas" na vida. Afinal, quem nunca se sentiu preso em uma situação que não parecia ter saída?
Se você está procurando respostas definitivas ou um final claro, sugiro que vá preparar um café e assista a um filme; aqui, a solução é mais sobre a jornada do que o destino. O que importa é a unidade entre os viventes e os "quase-viventes". O autor joga com a ideia de que a vida é um emaranhado de experiências e reflexões que, mesmo mortas, podem nos ensinar.
Assim sendo, "Moça quase-viva enrodilhada numa amoreira quase morta" é uma obra que pode fazer você rir, chorar e até mesmo se questionar. Ah, e se você acha que leu tudo o que poderia, pode ter certeza de que ainda há um punhado de folhas secas caindo que podem te surpreender. Ou não. Depende de como você está se sentindo nesse dia.
Então, se jogue nesta leitura e enxergue a moça e a amoreira dançando em uma sinfonia de quase-existências. Que comece a diversão literária!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.