Resumo de Possessão Em Sevilha, de Eliel Roshveder

Mergulhe na intrigante e sombria narrativa de 'Possessão Em Sevilha'. Uma reflexão sobre possessões e segredos da alma humana em 29 páginas.

Se você achou que "Possessão Em Sevilha" era um livro que ia te ensinar a fazer tapas ou a dançar flamenco, pode ir tirando o cavalinho da chuva! Este título mais parece uma viagem pelo lado sombrio da alma humana, com uma pitada de surrealismo para apimentar a mistura. Vamos esmiuçar essa obra que não é nenhuma novela das oito, mas com certeza vai te deixar com a pulguinha atrás da orelha.

A história acontece em Sevilha, essa cidade que é tão linda e cheia de história que até as pedras têm algo a contar. Porém, ao invés de contos de fadas, vamos nos deparar com possessões e situações que vão fazer você se questionar se realmente é o lugar que queria visitar.

Tudo começa com um personagem que, como todo mundo que já passou por um perrengue espiritual, se vê envolto em situações bem estranhas. Aqui, o autor, Eliel Roshveder, nos apresenta um duelo entre forças espirituais que tomam conta de seu protagonista. Spoiler: vamos ter possessões, espíritos que aparecem do nada e um clima de suspense que faz você pensar se era mesmo isso que queria para seu dia.

O personagem vai de um estado de normalidade (ou a sua ideia de normalidade) para um verdadeiro festival de eventos bizarros. Em um momento ele está calmamente apreciando a cultura local e, no outro, já está se perguntando se aquelas almas penadas não teriam algo a dizer sobre os segredos inconfessáveis da cidade. E quem é que não gostaria de ter uma conversa franca com um fantasma, não é mesmo?

Ao longo das páginas, que são poucas - só 29, podem acreditar - o autor consegue criar uma atmosfera que transita entre o místico e o grotesco. A sensação é de que as paredes estão ouvindo e que a cidade está viva, com seus rituais e serenatas, mas também com os fantasmas de um passado obscuro. A narrativa é como um tango, ritmada, intensa, mas com uma leveza que pode surpreender.

Além disso, o texto provoca reflexões profundas sobre a alma humana e as possessões que cada um de nós enfrenta. Poderíamos dizer que, de certa forma, todos nós temos nossos próprios demônios para enfrentar, e Eliel faz um bom trabalho ao pôr isso em perspectiva. Se você já se pegou imaginando se aquele problema no trabalho não seria uma possessão, vai adorar esse livro!

E, para não te deixar no escuro, o desfecho entrega algumas respostas, mas também deixa algumas perguntas. É isso mesmo, caros leitores! Possessão Em Sevilha não é uma história com um "felizes para sempre", mas com muitos "porquês". Spoiler novamente: as respostas não são tão fáceis quanto parecem.

No final, "Possessão Em Sevilha" é uma refrescante mistura de horror e humor negro, que consegue ser ao mesmo tempo intrigante e divertente. A obra nos mostra que, às vezes, as verdadeiras possessões estão dentro de nós mesmos, e que a vida, assim como em Sevilha, pode ser muito mais do que aparenta.

Agora, se você é do tipo que prefere a luz do dia e a alegria de um flamenco animado, talvez seja melhor deixar a possessão para os livros e a dança para o salão!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.