Resumo de O que faço com esse buraco?, de Marilu Rodrigues

A obra 'O que faço com esse buraco?' de Marilu Rodrigues provoca reflexões profundas sobre a ausência e autoconhecimento. Uma leitura repleta de humor e lições valiosas.

Vamos falar de um livrinho que é menor que aquela fila no banco depois das 14h, mas tão cheio de significado que você vai se perguntar: "por que não comprei mais de um?" O que faço com esse buraco?, da talentosa Marilu Rodrigues, é um convite para refletir sobre a ausência, o que nos falta e como lidamos com isso na nossa vida tão cheia de coisas, mas às vezes tão vazia.

Imagine que você está numa festa. Tem comida, bebida, risadas, mas, do nada, surge um buraco no meio da pista de dança. O que você faz? Ignora? Tira uma selfie? Ou simplesmente pergunta aos outros convidados como proceder? Esse é o cerne do livrinho. Ele nos faz refletir sobre os buracos na nossa vida-não aqueles que a gente cava com a pá, mas os que aparecem em momentos inesperados, como perdas, anseios ou até mesmo uma crise existencial.

Logo no início, a Marilu nos apresenta o buraco - e não, não estamos falando do da conta da luz, mas de algo mais profundo. A partir daí, ela nos leva a uma jornada de autoconhecimento. O buraco se transforma em um símbolo, quase como um personagem da história. A pergunta que fica no ar é: como lidamos com isso? Para muitos, o natural é tentar preencher as lacunas com coisas superficiais. Por outro lado, para outros, pode ser a oportunidade de fazer um mergulho na própria alma.

Durante os 36 capítulos desta obra, que pra mim mais parece um conjunto de crônicas de vida do que um livro propriamente dito, Marilu aborda a importância de aceitar o vazio como parte da experiência humana. Gente, aviso de spoiler: é normal ter buracos! Ninguém está livre de um buraco aqui ou ali. Você - sim, você que está lendo isso e já enfrentou sua própria crise de "O que estou fazendo da vida?" - pode tirar uma lição poderosa dessa leitura: até os buracos têm seu charme!

A autora utiliza uma linguagem acessível e cheia de humor, fazendo com que a leitura flua como água. Seus textos são como conversas com um amigo íntimo que não tem medo de falar sobre as partes complicadas da vida, enquanto te dá um tapinha nas costas e um sorriso de cumplicidade. Lidar com fraquezas e vulnerabilidades é parte da vida, e ela parece estar dizendo: "Ei, já passou da hora de pararmos de fingir que temos tudo sob controle!"

Outro ponto alto da obra é que Marilu ensina que, ao invés de cobrir o buraco com algo superficial, podemos criar um abrigo ao seu redor, um espaço que nos ajude a lidar com a situação. Ou seja, em vez de correr e esconder os buracos, que tal abraçá-los? Talvez até decorar com algumas flores, porque quem disse que os buracos não podem ter estilo?

Em resumo, O que faço com esse buraco? não é apenas uma leitura, mas um convite à contemplação e autodescoberta. E, claro, adicione um pouco de risada ao processo de entender suas lacunas. E lembre-se: ninguém precisa ter todas as respostas, mas todos nós podemos (e devemos) rir das perguntas. Portanto, da próxima vez que um buraco aparecer na sua vida, lembre-se desse livro e, quem sabe, decida fazer dele uma nova perspectiva, ao invés de um problema.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.