Resumo de Nem tudo era censura: imprensa, Ceará e ditadura militar, de João Batista Teófilo Silva

Mergulhe na resistência da imprensa cearense sob a ditadura militar em 'Nem tudo era censura'. Uma leitura que une história e humor de forma envolvente.

Se você achava que "censura" era apenas uma palavra da moda, esqueça! Nem tudo era censura: imprensa, Ceará e ditadura militar é quase uma aula de história com um toque de comédia que faz você querer rir e chorar ao mesmo tempo. O livro é escrito por João Batista Teófilo Silva, que traz à tona como funcionou a imprensa no Ceará durante um dos períodos mais sombrios do Brasil, onde o "é proibido proibir" não se aplicava muito bem. Vamos desenrolar essa história!

No longo desenrolar da narrativa, Silva mergulha na relação entre a imprensa e o regime militar (sim, aquele conhecido pelo seu amor por tanques, uniformes e, claro, censura). Aqui, você vai perceber que não era só uma questão de "não pode escrever isso" e "não pode publicar aquilo". Em vez disso, ele destaca como a imprensa cearense tentou, com muito jogo de cintura, lidar com a maratona de regras e proibições do governo.

O autor faz um verdadeiro levantamento de como a habilidade de contornar a censura era quase uma arte. É como se você estivesse vendo um mágico fazendo truques com palavras, enquanto os censores assistiam com olhares desconfiados, prontos para atirar a "faca" da fiscalização a qualquer momento. O livro mostra que, embora houvesse um controle absurdo, muitos jornalistas e veículos de comunicação se tornaram criativos - e, pasmem, um pouco ousados. A análise da imprensa cearense revela que, quando se trata de escrever, assim como em um bom jogo de futebol, a criatividade e a improvisação vão longe.

O autor também não esquece de destacar as personalidades importantes que surgiram nesse cenário. Afinal, quem não ama uma boa história de heróis da resistência que, mesmo sob as regras da ditadura, lutaram para manter a informação circulando? Silva menciona figuras que, mesmo ameaçadas, seguiam em frente como verdadeiros gladiadores da informação. Spoiler alert: muitos deles não saíram ilesos dessa batalha.

Além dos relatos de bravura e resistência, o livro traz um apanhado de artigos, matérias e até algumas "pérolas" publicadas na época - que, convenhamos, foram um deleite para quem sobreviveu à censura e à repressão. O mais interessante é que, sob a ótica do autor, nem tudo era uma tragédia. Silva consegue equilibrar a gravidade dos acontecimentos com um tom que, por vezes, parece irônico e até bem-humorado.

Ao final, João Batista Teófilo Silva nos brinda com uma reflexão sobre a importância da liberdade de expressão e o papel da imprensa em momentos de crise. Basicamente, ele nos lembra que - surpresa! - a censura não é uma novidade no repertório humano, mas sim um velho conhecido.

Portanto, se você está em busca de entender como a imprensa resistiu a um dos períodos mais opressivos da história brasileira, com uma pitada de humor e uma perspectiva focada no Ceará, Nem tudo era censura é leitura obrigatória. Ah, e não se esqueça de trazer seu melhor chapéu de "investigador" para acompanhar essa investigação sobre os bastidores da luta pela liberdade de expressão!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.