Resumo de A Rainha Herege, de Michelle Moran

Mergulhe na vida de Maria Tudor em 'A Rainha Herege'. Uma trama de poder, amor e intrigas religiosas no século XVI que desafia a história.

Prepare-se para uma viagem ao passado com "A Rainha Herege", onde Michelle Moran nos leva para conhecer a vida de Maria Tudor, mais conhecida como a rainha que, além de governar, tinha um gosto peculiar por desafiar a religião e causar climões na corte. Pois é, parece que não só nós temos draminhas familiares!

A trama nos situa na Inglaterra do século XVI, onde nosso/reinadora, Maria, é filha do famoso Henrique VIII e da sua primeira esposa, Catarina de Aragão. Logo de cara, percebemos que a vida dela não vai ser nada fácil, já que seu pai decidiu que uma cabeçona de um homem deveria ter várias esposas e isso causou um verdadeiro entra-e-sai de rainhas, que faz com que o Big Brother inglês pareça um reality show. Henrique VIII tinha um talento especial para as moedas de troca matrimoniais e não hesitou em usar a própria filha como peça no tabuleiro.

Maria, que claramente não ganhou o seu lugar ao sol por ser "filha da casa", vive um embate de fé com a Igreja, pois ela é uma fervorosa católica enquanto o papai resolveu que a Igreja Anglicana era o novo "hit" do momento. A moça enfrentará as consequências de ser a rainha que ficou, digamos assim, "do lado errado" do altar, o que, em termos de século XVI, significava ser uma herege. E já avisando: spoiler a seguir!

Ao longo da narrativa, vemos Maria lutando por seus ideais em meio a um jogo político danoso, repleto de traições, amores não correspondidos e uma série de conspirações que colocariam qualquer novela da tarde no chinelo. Seus relacionamentos também têm uma dose de drama; ela se vê dividida entre seu amor por Philip da Espanha e sua lealdade às tradições católicas. Olha, se eu fosse ela, já teria jogado a toalha e ido fazer um chá com as amigas da corte.

No centro do furacão, ela tenta conquistar o respeito de seus súditos, mas não consegue escapar da má fama que a perseguiu a vida inteira. Claro que a Rainha Herege não é só um título bonitinho, envolve também uma coroa cheia de intrigas e a expectativa de ser o "salvador" da soberania britânica. E como não poderia faltar, a história se desenrola com direito a batalhas, alianças, e, pasmem, uma luta pela própria sobrevivência. Entre amores proibidos e guerras religiosas, a vida de Maria é um mar de emoções.

Com tudo isso, ao final do romance, nos deparamos com um desfecho que vai além do que se espera de uma rainha que não aceita ser apenas mais uma peça do tabuleiro - ela busca um lugar onde sua voz finalmente será ouvida. Se você pensou que essa história terminaria em uma festa de casamento com o príncipe encantado, bem, não posso lhe dar todos os spoilers!

E assim, "A Rainha Herege" se revela uma narrativa sobre poder, amor e a luta por autenticidade em uma época onde "ser você mesmo" era uma verdadeira herege. A moral da história? Se você for uma rainha, prepare-se para ter mais rivalidades do que amigos, e que a coroa pode ser pesada, mas a determinação pra usá-la é ainda mais!

Um conclave de reinos, religiões e romances que vão fazer você pensar duas vezes antes de entrar numa discussão familiar sobre religião!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.