Resumo de Lewis Carroll na era vitoriana, de Katia Canton
Mergulhe na vida de Lewis Carroll e descubra como sua obra reflete a peculiaridade da era vitoriana, cheia de absurdos e criatividade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, a era vitoriana! Um período tão peculiar quanto um gato sorridente de Cheshire, cheio de regras, convenções e um toque de nonsense que faria Lewis Carroll se sentir em casa. Neste pequeno e intrigante livro, Lewis Carroll na era vitoriana, a autora Katia Canton não só nos apresenta a vida do curioso autor de Alice no País das Maravilhas, mas também nos empoeira com a atmosfera da época, que é uma mistura de rigidez e surrealismo.
Para começar, vamos falar de Carroll, ou melhor, Charles Lutwidge Dodgson - porque por que não ter um pseudônimo que parece mais um personagem de uma história maluca? O autor era matemático, fotógrafo, inventor, e, claro, um escritor. Canton nos mostra como ele navegava pelas normas sociais vitorianas com um chapéu de palha e um olhar de quem acabou de ver um coelho branco em sua frente. Em uma sociedade onde as crianças deveriam ser educadas para serem damas e cavalheiros, Carroll decidiu escrever coisas absurdas com um tom de inocência.
Através de seus textos, nos dá a entender que ele não era exatamente o "tio do pavê" que leva doces a todas as festas. Ele tinha uma abordagem única, desafiando a lógica com personagens excêntricos e situações surreais. Esse livro mergulha na vida de Carroll, mas também no contexto social e cultural da época. Afinal, se você não souber o que a rainha estava fazendo, não dá para entender os caprichos de uma lagarta que fuma um cachimbo, certo?
Canton explora como os temas de identidade, imaginação e o jogo de palavras nos escritos de Carroll refletem as ansiedades e peculiaridades da era vitoriana. Ele sacudia a moral rígida como se fosse um lençol velho, colocando em dúvida as convenções do seu tempo e puxando suas referências bem da manga. Você já imaginou um matemático desafiando a lógica da escola por meio de poemas sobre uma jovem que se perde em um universo paralelo? Pois é, foi isso que ele fez!
Sem dar spoilers (porque a vida já dá muitos), a obra é uma análise da relação entre a literatura de Carroll e a sociedade vitoriana, visitando suas contradições e absurdos. O que essa era tinha de suprimido e conservador, Carroll transformou em fantasia, tornando-se quase um rebelde da literatura, mas com a curtida de "pelo amor da Alice, vamos dar risada!"
Ao final, Lewis Carroll na era vitoriana não é apenas sobre um autor e sua obra, mas sobre como a literatura pode funcionar como um espelho distorcido da realidade. As personagens que ele criou e os mundos que imaginou refletem uma era que estava tão presa a convenções, mas que também tinha uma veia de criatividade fervilhante - tudo isso com uma pitada daquele doce deboche que só a literatura pode proporcionar.
Então, amigo leitor, se você achou que a era vitoriana era só um monte de gente com vestidos longos e chapéus esquisitos, é hora de se preparar para mergulhar no mar de loucuras que Carroll trouxe à tona. Ou, se preferir, é só seguir o coelho e a gente se encontra lá na toca!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.