Resumo de De Profundis, de Oscar Wilde
Mergulhe nas profundezas da alma com Oscar Wilde em 'De Profundis', uma carta intensa sobre amor, dor e redenção, repleta de sarcasmo e reflexões profundas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, De Profundis, essa obra digna de um drama shakespeariano com um toque de melodrama à la Hollywood! Escrita por ninguém menos que o mestre do epigrama, Oscar Wilde, este texto é uma carta escrita enquanto nosso querido Wilde estava cumprindo pena em uma prisão britânica, precisando de inspiração e, quem sabe, de um bom advogado. É uma verdadeira viagem pelas profundezas da alma humana, uma ode à dor e à contemplação - e, claro, um toque de sarcasmo que só Wilde poderia proporcionar.
Vamos lá, minha gente! Wilde inicia essa carta recheada de profunda tristeza e reflexões intensas sobre seu amor pelo jovem Lorde Alfred Douglas, a quem ele chama carinhosamente de "Bosie". Spoiler: as coisas não terminam bem, se é que estavam bem de alguma forma! O relacionamento deles é quase como aquele famoso meme dos namorados que se separam, mas para Wilde, não é só um meme - é uma tragédia grega com direito a choro e muito lamento!
Wilde começa refletindo sobre sua vida, em especial sobre as escolhas que o levaram à prisão, como quem faz terapia em um divã. Seu romance com Bosie, que inicialmente parecia um conto de fadas, rapidamente se torna uma montanha-russa emocional. Ah, o amor! Como ditava a letra da música, é um amor que, em vez de elevá-lo, o empurra direto para a cadeia. Wilde não se esquiva de se autoanalisar e passa a maior parte do tempo lamentando a grandiosidade de seus próprios erros. Afinal, quem nunca olhou para suas escolhas e sentiu um misto de risada e vontade de chorar?
Em meio ao seu pranto literário, Wilde se perde em um mar de reflexões sobre o sofrimento e a arte. Ele acredita que todo grande artista deve passar por um sofrimento profundo para chegar à essência de sua criação. É como se ele estivesse dizendo: "gente, se não sofrer, não vai dar pra escrever nada bonito!" E ele fala de dor como se tivesse um diploma em sofrimento, lembrando que a beleza da arte muitas vezes vem do sofrimento, e que o amor não correspondido pode inspirar os melhores sonetos - ou, no seu caso, cartas.
E, claro, a relação com Bosie é um grande tema. Wilde claramente se vê como o mártir da história, sendo constantemente puxado para baixo por seu amado. Enquanto ele banha suas páginas em sofrimento, é difícil não pensar se Bosie não estava fazendo uma maratona de como deixar seu amante numa bad intensa. Como se não bastasse a tristeza, Wilde também fala sobre perdão e redenção, como um verdadeiro guru espiritual que ainda não aprendeu a usar a meditação.
Ao final dessa jornada intensa de emoções, Wilde deixa uma mensagem de esperança: que mesmo nas profundezas, pode-se encontrar um propósito, e que o amor, mesmo que trágico, vale sempre a pena (se você não for diretamente a causa da prisão do parceiro, claro!). Ele nos lembra que, apesar de tudo, a verdadeira redenção pode vir do sofrimento e da aceitação.
Finalmente, De Profundis é uma obra de autoconhecimento que expõe as feridas da alma humana com uma pitada de humor e sarcasmo, características marcantes de Wilde. Então, se você está na sua fase de reflexões existenciais e quer rir (ou chorar) da vida, essa carta é uma leitura obrigatória! Mas cuidado: entre reflexões sobre amor e tristeza, você pode acabar pensando que a vida é uma comédia. ou uma tragédia!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.