Resumo de Parnaso Brazileiro, Ou Seleção de Poesias Dos Melhores Poetas Brazileiros Desde o Descobrimento do Brasil, Vol. 2, de João Manuel Pereira da Silva
Mergulhe na riqueza da poesia brasileira com o resumo do Parnaso Brazileiro, Vol. 2. Uma coletânea que celebra os melhores poetas do Brasil.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, o maravilhoso mundo da poesia brasileira do século XIX, com seus lirismos, metáforas e mais um punhado de sentimentos, que faz até o mais frio dos corações derreter em nostalgia. O "Parnaso Brazileiro" é como um festival onde os poetas se reúnem para dançar a valsa das palavras, puxando umas rimas e algumas lágrimas ao longo do caminho.
No volume 2 desta magnífica coletânea organizada por João Manuel Pereira da Silva, somos apresentados a um desfile de figuras ilustres da poesia nacional. Aqui, encontramos desde os clássicos e conhecidos até aqueles que são mais obscuros que um café sem açúcar nas primeiras horas da manhã. Somente quem realmente gosta de se perder na literatura consegue sentir a grandiosidade de cada verso.
Primeiramente, vamos falar sobre a introdução. Essa parte é como o trailer de um filme épico, que nos coloca no clima da obra e nos arremessa direto à rica e complexa produção poética do Brasil, desde o glorioso "Descobrimento" até o século XIX. É a explicação de por que somos românticos, sentimentalistas, e de como a natureza se torna a eterna musa inspiradora dos poetas. Praticamente uma "aula de como fazer poesia" para os desavisados.
No rol das poesias, encontramos variados temas, que vão desde o amor platônico (um clássico, porque, vamos combinar, amor é sempre um assunto que rima com poesia) até a crítica social. Afinal, nada como uma good dose de lirismo para discutir as mazelas da nossa sociedade - tudo isso, claro, escrito em formas tão elaboradas que parece que os poetas estavam competindo para ver quem conseguia colocar mais adjetivos. Spoiler: alguns arrasaram tanto que escrever poesia virou uma olimpíada.
Entre as vozes que ecoam pelas páginas, temos Gonçalves Dias, que não só fez os índios e a natureza parecerem uma obra de arte, mas também nos lembrou que a saudade é um sentimento que todos conhecemos bem. Seus versos são como um tapa na cara da normalidade, fazendo-nos sentir a dor do amor e a beleza da fama que nunca chega. Já Almeida Garrett traz aquele toque de drama romântico, fazendo seu leitor ficar com uma mistura de vontade de amar e de se jogar no rio.
E não podemos esquecer de Olavo Bilac, que, com seu jeito de "poeta de Facebook" do século XIX, transformou palavrinhas em orações que fazem a gente suspirar. Mais uma vez, fica a lição de que, mesmo em tempos remotos, homens e mulheres já se preocupavam com likes, só que, na época, eram chamados de "apoios na crítica literária". Charmoso, não?
Nos versos apresentados, a natureza também aparece como um ótimo figurante, com descrições tão detalhadas que nem o Google Earth conseguiria competir. É como se a Amazônia estivesse ali, pulsando e exigindo que os poetas a descrevessem em todos os seus splendors.
Concluindo nossa viagem pelo misticismo poético do "Parnaso Brazileiro", Vol. 2, podemos afirmar que a obra é um verdadeiro banquete para os amantes das letras. Não só nos lembra da riqueza da nossa cultura, mas também nos arrebata com a intensidade dos sentimentos descritos. É uma leitura que, sem sombra de dúvida, vale a pena para aqueles que se aventuram a redescobrir o que é ser brasileiro através da arte de rimar e emocionar. E lembre-se: na dúvida, sempre opte por ler mais um poema. Afinal, quem consegue resistir a um bom "soneto" em momentos de tédio?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.