Resumo de O ano do dilúvio, de Margaret Atwood
Mergulhe no universo distópico de 'O Ano do Dilúvio', de Margaret Atwood. Uma reflexão sobre sobrevivência e as consequências da ganância humana.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O ano do dilúvio! Uma verdadeira viagem literária ao mundo pós-apocalíptico, onde o clima não é de festa, e o povo se lembra da última promoção de Black Friday como se fosse ontem. Nesta obra, Margaret Atwood nos apresenta um cenário distópico que, se não fosse tão sério, daria até ânsias de risadas (ou de chorar). Vamos ao resumo, que pode conter alguns spoilers, então respire fundo!
O enredo se passa em um futuro não tão distante, onde a humanidade parece ter colecionado erros como quem junta figurinhas. As corporações, que se tornaram mais poderosas que governos (quem diria, né?), criaram uma sociedade onde bioengenharia é o pão nosso de cada dia, e o meio ambiente virou decoração de mau gosto. As moscas, aliás, têm razão: estamos todos a um passo de um verdadeiro dilúvio, mas não falamos aqui de água, e sim das consequências de nossas ações.
A história gira em torno de duas mulheres, Toby e Ren, que, como boas sobreviventes, vão tentando se adaptar a essa nova realidade - mas não da maneira que você imaginava. Toby, que poderia ser a heroína de qualquer filme de ação, se esconde em um abrigo e vive um verdadeiro drama psicológico ao lidar com suas lembranças e uma pitada de urticária emocional. Já Ren, a moça mais ligada nas redes sociais do que na própria vida, tenta entender como sua existência pode ter enlouquecido ao ponto de compartilhar memes em meio ao caos.
Enquanto isso, temos os Crakers, uma seita de humanos geneticamente modificados que se acham a solução para os problemas da humanidade, porque claro, ser modificado e se auto-intitular "superiores" sempre funcionou na ficção científica, não é mesmo? Eles têm um modo de vida tão peculiar e algumas "regras de convivência" que fariam até o mais zen dos monges repensar a vida.
O grande dilema da obra é o verdadeiro sentido de sobreviver em um mundo que parece ter perdido o sentido da civilização. Toby e Ren tentam manter suas identidades e laços pessoais, enquanto a natureza grita por socorro - aliás, só para constar, spoiler alert: o tal dilúvio acontece, mas não espere que seja apenas um evento climático. Isso é só a cereja do bolo em toda essa bagunça.
O livro, repleto de crítica social, nos faz questionar: até onde a ganância humana pode nos levar? O que acontece quando esquecemos que somos parte do mesmo ecossistema? Margaret Atwood acerta em cheio ao provocar uma reflexão sobre nossas prioridades, enquanto nos leva a torcer para que Toby e Ren tenham algumas boas cartas na manga. Afinal, quem diria que sobreviver poderia ser tão complicado?
E para encerrar, fica a mensagem: se você acha que os problemas do mundo são complicados, é porque ainda não leu O ano do dilúvio. Prepare-se para novas (e antigas) reflexões sobre a humanidade e a urgência de cuidar do planeta. Ah, e não esqueça: a próxima vez que você pensar em imprimir aquele e-mail, lembre-se das vidas que podem estar em jogo.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.