Resumo de A construção social dos regimes autoritários: Legitimidade, consenso e consentimento no século XX - Europa, de Denise Rollemberg
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, A construção social dos regimes autoritários, uma obra que faz você se perguntar: "Por que eu não escolhi a profissão de astronauta mesmo?" Denise Rollemberg mergulha de cabeça nos enigmas da legitimidade, consenso e consentimento nos regimes autoritários do século XX na Europa, e se você está pensando que é só mais um livro chato sobre política, prepare-se! A autora consegue transformar teoria em algo mais palatável, quase como um jantar em família que acaba em discussão, mas de uma forma que você quer ouvir.
Este livro não é só mais uma coleção de datas e nomes jogados para você. Nela, Rollemberg nos apresenta os regimes autoritários como peças de um quebra-cabeça complexo, onde a peça do consenso é tão importante quanto a do controle. Mas, afinal, o que faz um regime autoritário decolar? Spoiler: não é a simpatia do ditador!
Rollemberg inicia a conversa explicando que a legitimidade de um regime é como a cobertura de um bolo - você pode ter uma massa horrorosa, mas se a cobertura estiver bonita, a galera come. Os regimes autoritários precisariam, portanto, dessa "cobertura" para se manterem no poder. A autora fala sobre como os líderes usam estratégias de legitimação para conquistar a aceitação popular, mesmo que as coisas estejam 🤷?♂️ não lá muito boas.
Ela também nos apresenta o conceito de consenso - não aquele que você tem na sua mesa de bar para decidir onde comer, mas sim o tipo de consenso que envolve manipulação, prevenção e, muitas vezes, repressão. Os regimes não fazem só de conta que a galera está feliz; eles têm seus métodos, que vão de propaganda a um boa dose de medo, explicando como a obediência é muitas vezes garantida por meio de um mix de encantamento e ameaças. É quase uma relação abusiva. mas daquelas que você não sabe se foge ou se compra uma almofada nova.
Rollemberg ainda discute o "consentimento", que é como uma espécie de "tá tudo bem" forçado, combinado? Nesse ponto, ela aborda a importância da cultura, educação e do que é ensinado nas escolas para moldar a percepção da população em relação ao regime, como se houvesse uma disciplina chamada "Amor ao Poder 101". Com isso, os regimes costumam pintar um quadro tão maravilhoso que dá vontade de sair gritando seu nome em praça pública. ou não!
A obra ainda detalha exemplos de diversos países europeus e como cada um lidou com sua própria bagunça autoritária. Temos regimes como os da Alemanha nazista e da União Soviética, que levaram a sério a ideia de "vamos fazer de um jeito que as pessoas concordem" - ou pelo menos que não reclamem muito. Ou seja, é uma verdadeira montanha-russa de personagens e eventos que faz parecer que a história é mais dramática que novela das nove.
No fim das contas, Rollemberg nos entrega um estudo que é uma mistura de ciência política e uma boa dose de realismo, revelando-nos que os regimes autoritários não são apenas estruturas frias e distantes, mas sim organismos sociais, onde a construção de legitimidade e consensus é uma dança (não muito) bonita entre líderes e liderados.
Então, se você estava se perguntando "mas o que é isso que eu vou aprender com essa obra?", a resposta é simples: você vai aprender como a legitimidade pode ser tão enganosa quanto um sorriso de político em campanha. Prepare-se porque, ao final deste livro, você entenderá que "viver sob um regime autoritário" é quase uma experiência de entretenimento que você não pediu, mas acaba se envolvendo. Bravo, Denise!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.