Resumo de Satyricon, de Petrônio
Mergulhe na decadência da Roma Antiga com o resumo de Satyricon, onde as aventuras de Encolpio revelam uma sociedade repleta de excessos e ironias.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a vida em Roma Antiga era só gladiador, vinho e toga, é melhor preparar seu coração (ou seu estômago). _Satyricon_, escrito por Petrônio, é quase como um reality show, só que sem a parte de "quem será o eliminado de hoje" e com mais orgias e comilança. Isso mesmo, a obra é um passeio pelos excessos da sociedade romana, mostrando a decadência moral e as aventuras de um grupo de personagens que mais parecem ter saído de um programa de variedades do que de um clássico da literatura.
A história gira em torno de Encolpio, um jovem que, ao lado do seu amigo Ascyltus e da sua musa e amor platônico, Giton, se envolve em várias confusões que fazem qualquer novela das nove parecer uma conversa de fim de tarde. Eles transitam por banquetes surrealistas, teatros e, claro, muito sexo explícito. Este livro é como se Petrônio estivesse segurando um espelho para a sociedade da sua época, mostrando que a vida era uma festa, mas uma festa bem bagunçada!
Os três protagonistas se veem envolvidos em uma série de aventuras e desventuras, desde a busca por riqueza até a procura pela aprovação de sua sexualidade. E spoilers à vista, se você não quer saber o que acontece no final, é melhor parar por aqui! Ok, a busca por riqueza acaba em várias situações embaraçosas e, para Encolpio, isso não termina nada bem. O jovem acaba sendo vendido como escravo. Sim, é isso mesmo, ele vai de amante a propriedade de alguém. Então, fica a dica: tome cuidado ao se envolver em situações de risco.
Como todo bom roteiro de comédia, as peripécias não param por aí. A obra de Petrônio apresenta uma crítica feroz à hipocrisia da sociedade e às relações humanas que, convenhamos, são bem parecidas até hoje. Os personagens são tão caricatos que parece que eles saíram do chão de uma escola de arte moderna. Eles não têm problemas em se envolver com os deuses, brigar entre si e, claro, fazer o que for preciso para conseguir um lugar à mesa do banquete.
E não pense que é só um desfile de personagens duvidosos. Os diálogos são repletos de ironias e situações absurdas, como quando um dos personagens decide que o melhor a fazer é se inscrever em uma competição de poesia com um soneto que vai fazer Shakespeare chorar de rir (ou de emoção, nunca se sabe).
Entre as várias peripécias e uma crítica social de cortar o coração (ou a barriga, dependendo da cena), _Satyricon_ é uma prova de que a vida na Roma Antiga era uma verdadeira montanha-russa. Então, prepare-se para mergulhar em um universo onde a moralidade é tão flexível quanto um acrobata e onde as festas parecem nunca acabar. Ah, e não esqueça de levar seu bom humor e, quem sabe, um copo de vinho!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.