Resumo de Canto mineral: Carlos Drummond de Andrade ilustrado por Carlos Bracher
Mergulhe nas reflexões poéticas de Drummond em 'Canto Mineral', onde rochas e emoções se entrelaçam em uma jornada única e ilustrativa.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Canto mineral! Como não se perder nas rimas e reflexões desse grande poeta chamado Carlos Drummond de Andrade! Nesta obra, que nos brinda com ilustrações do talentoso Carlos Bracher, somos conduzidos por uma jornada poética que explora a relação entre o homem e a natureza sob um prisma mineral, porque afinal, quem precisa de um superpoder quando se tem uma rocha, não é mesmo?
A obra é um verdadeiro tributo ao mundo mineral, onde Drummond, em sua habitual maestria, transforma pedras comuns em metáforas brilhantes. Sentou-se em sua cadeira de poeta, olhou ao redor e decidiu que as rochas também poderiam ter sua voz. Para ele, uma simples pedra não é só uma pedra; é uma história, um sentimento e, claro, uma bela forma de criticar a humanidade feita de carne e osso (tá na cara quem ele prefere, né?).
Drummond, sempre com seu olhar aguçado e irônico, nos apresenta um manancial de poemas que exploram as minúcias do cotidiano, mas com uma abordagem que desafia a superficialidade da existência. Prepare-se para encontros com "a gélida companhia" das pedras, que observam céus e infernos humanos com uma paciência digna de Santo Agostinho. O cara sabe ser profundo até quando fala de rochas!
Os poemas estão longe de serem simples poesias de boteco. Cada verso é uma lapidação, com uma delicadeza que faz você querer colocar as pedras em um colar e sair desfilando. Em Canto mineral, Drummond diz que as pedras também têm emoções, e adivinha? Elas provavelmente têm mais emoções do que muito ser humano por aí. Aqui você encontra reflexões sobre a solidão, a resistência e a beleza da natureza. Claro, tudo com aquele toque de sarcasmo que deixa o leitor se perguntando "por que não pensei nisso antes?".
Se você acha que Drummond se ficou só nisso, enganou-se. As ilustrações de Bracher complementam as palavras como um vinho bom ao prato principal, trazendo um toque visual que torna a experiência ainda mais intensa. As pedras e os versos dançam juntos em uma harmonia que faz até o espírito de uma rocha ficar emocionado (ou não, porque ela é uma rocha, mas vocês entenderam a ideia).
Não vou dar spoilers, afinal de contas, qual o propósito de estragar a magia do descobrir? Mas prometo que, ao final dessa leitura, você não verá mais uma pedra do mesmo jeito. O olhar do Drummond vai fazer você querer conversar com essas rochas na sua próxima caminhada. E quem sabe elas não respondem?
Portanto, se você está procurando um livro que mistura reflexões filosóficas, poesia refinada e algumas ilustrações que vão dar um "up" na sua estante, Canto mineral é o que você precisa. Apenas não se esqueça de agradecer ao Drummond e ao Bracher antes de sair por aí conversando com as pedras!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.