Resumo de O trauma na pandemia do Coronavírus: Suas dimensões políticas, sociais, econômicas, ecológicas, culturais, éticas e científicas, de Joel Birman
Entenda as profundas reflexões de Joel Birman em 'O trauma na pandemia do Coronavírus', explorando suas dimensões políticas, sociais e mais.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achava que a pandemia de coronavírus era só uma maré de memes e vídeos de gatos em 2020, prepare-se para ter sua visão modificada. Em O trauma na pandemia do Coronavírus, o autor Joel Birman não vem apenas para contar as novidades das redes sociais, mas sim para fazer uma análise profunda das várias dimensões que a pandemia nos deixou, como se isso fosse o tema do nosso TCC - e pelo que parece, é.
Birman aborda, de forma bem irônica, as consequências políticas, sociais, econômicas, ecológicas, culturais, éticas e científicas desse "baile horroroso" que invadiu nossas vidas. É como se ele quisesse preparar a gente para a próxima festa-luto da sociedade, onde todos os convidados estão a um passo de um "só mais um dia de home office".
O autor começa discutindo as dimensões políticas, mostrando como a pandemia virou um verdadeiro jogo de xadrez entre líderes mundiais, onde cada movimento parece mais até um checkmate do que uma solução. Nota-se a tensão, a desinformação e, claro, o fundo político que acaba por trazer à tona discussões que antes estavam bem guardadinhas na gaveta.
Na parte social, a piada se torna amarga: não é mais só o "pessoal" que está em casa, mas a própria estrutura da sociedade, os laços se desfazendo quase como aquela película de plástico que envolvia sua última compra no supermercado. O isolamento social trouxe à tona as relações em sua crueza, fazendo com que repensássemos o que é realmente importante. Spoiler alert: spoiler nem precisa, porque a resposta não é tão fácil assim.
Birman não deixa de lado a questão econômica, numa análise que faz você se perguntar se após a pandemia vamos ter que voltar a trocar figurinhas ou se conseguiremos recuperar as "cifrinhas" que evaporaram em um estalar de dedos. O panorama é sombrio, mas ele traz reflexões que podem fazer nossa cabeça girar mais do que em uma roda-gigante desregulada.
E aí o autor parte para as questões ecológicas, mostrando que, por trás de todas as desgraças, havia um recado da natureza que estava, literalmente, implorando por ajuda. Será que ela estava esperando a gente parar pra ouvir? Ou será que era só mais uma reclamação no feed das redes sociais? A conta não fecha.
Na dimensão cultural, Birman reflete sobre como a arte e a cultura se reinventaram em meio ao caos, dando uma respiração de alívio aos artistas que, mesmo confinados, encontraram maneiras de se expressar (quem diria que fazer live seria o novo normal?). Desculpe, mas se você não fez um curso de "como lidar com a nova realidade", a vida artística realmente pode ter sido uma luta.
Sobre as questões éticas, o livro até parece um filme de terror: os dilemas morais colocados diante de vidas e decisões em tempos de crise viram uma montanha-russa de indecisões. Birman nos coloca em momentos em que a escolha é entre o certo e o quase certo, ou o "provavelmente menos errado" - um verdadeiro dilema ético.
Por último, mas não menos importante, ele tece uma rede sobre as dimensões científicas, discutindo as inovações e os desafios do mundo da ciência no processo de lidar com a pandemia. Afinal, quem diria que os cientistas seriam os novos super-heróis? E isso não é nem um pouco clichê, visto que eles estavam na linha de frente, quase como se a lab coat deles fosse uma capa de super-herói.
Em suma, O trauma na pandemia do Coronavírus não é um passeio no parque, mas sim uma montanha-russa de reflexões necessárias para entender a nova e (esperamos) temporária realidade que nos foi imposta. Se você está pronto para enfrentar todos os demônios que a pandemia trouxe, essa leitura pode te dar algumas chaves para abrir as portas do entendimento. Se não, bem... sempre existe a opção de maratonar mais uma série.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.