Resumo de Popper: O historicismo e sua miséria, de Frederic Raphael
Reflexões divertidas sobre o historicismo e suas falhas. Frederic Raphael desafia a busca pela verdade em 'Popper: O historicismo e sua miséria'.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você estava à procura de uma reflexão sobre o historicismo que vai além daquelas conversas de bar que sempre terminam em discussões acaloradas sobre "O que é a verdade?", então você chegou ao lugar certo. Popper: O historicismo e sua miséria é como o seu amigo que, em uma roda de debates, chega e diz: "Ei, espera um pouco, vamos falar sobre isso de forma lógica e com algum rigor!".
O autor, Frederic Raphael, nos traz uma crítica mordaz ao famoso filósofo da ciência Karl Popper, que, oh surpresa, não vai exatamente ganhar o prêmio de simpatia no final dessa narrativa. Popper, que é mais conhecido por sua teoria da falsificação - que basicamente diz que as teorias científicas devem ser testáveis e, se não puderem ser provadas falsas, não valem nada - não é exatamente o tipo de cara que se encantaria com o historicismo, que tenta explicar a história de uma forma que sempre parece ter alguma razão "maior" ou "final".
Raphael começa o livro lobotomizando a ideia de que a história tem um fim predeterminado. Para ele, essa ideia não só é arcaica, mas também perigosamente enganosa. Ele cita como o historicismo tenta fazer da história uma ciência exata - vocês sabem, tipo a matemática, mas com mais pessoas mortas e lágrimas. Ele critica que, em vez de se fundamentar em dados observáveis, o historicismo se baseia em suposições e crenças, como aquelas que você escuta no consultório do seu psicólogo.
É quase como se Raphael pegasse uma vigilância para apontar com o dedo a pretensão dos historicistas de que eles têm uma resposta para tudo, enquanto na verdade, eles estão apenas chutando dados e esperando que alguém aplauda. Aqui está a grande sacada: a história não deve ser vista como um campo para predição, mas como um misto de eventos complexos onde o acaso também tem seu papel, como aquele amigo que sempre aparece na festa sem ser convidado.
Ao longo do livro, vão acontecer algumas revelações que podem fazer você querer jogar o seu próprio diário do histórico no lixo - Spoiler ALERT: não há uma verdade absoluta! Raphael apresenta a ideia de que a história é taça de sorvete de sabores variados, onde cada colherada é uma nova interpretação; e quem disse que seu chocolate não pode ser também uma dose de tragédia?
Assim, o autor não só reafirma a métrica popperiana, mas também incita que a busca cega pela verdade histórica pode levar a enganos fatais, assim como tentar achar a última garrafa de vinho na festa... que já foi toda bebida. No final, Raphael me deixa pensando: "Se a história é realmente uma miséria, talvez a gente precise repensar a forma como a estamos contando".
Então, se você for um amante da filosofia e um entusiasta da história que não se contenta apenas com as respostas fáceis, Popper: O historicismo e sua miséria pode ser, acredite se quiser, uma maneira divertida e perspicaz de olhar para as falhas do historicismo. E, quem sabe, no processo, até te faça rir um pouco dessa miséria histórica!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.