Resumo de Autobiografia de um místico espiritualmente incorreto, de Osho

Mergulhe na autobiografia de Osho, um guru que desafia convenções. Ria, reflita e descubra sua visão única sobre a espiritualidade e a vida.

Se você está em busca de uma autobiografia que não seja só mais uma lista de acontecimentos embaraçosos e memórias de família, prepare-se! Autobiografia de um místico espiritualmente incorreto é o que podemos chamar de um "diário de bordo" de um guru que não tem papas na língua e adora uma controvérsia.

A obra começa com Osho, esse místico que parecia mais um pop star, narrando sua vida como se estivesse em um programa de auditório, bombardeado por perguntas e um monte de gente querendo saber: "Como você se tornou tão... místico?". E ele responde, com toda a sabedoria de um sábio do Oriente e o sarcasmo de um humorista stand-up: em meio a experiências místicas, meditações bizarras e uma pitada de autoajuda na veia.

Osho tinha a capacidade de desafiar o convencional. O homem não se segura e já começa dizendo que a espiritualidade que prega não é um conto de fadas delicado e conformista, mas uma jornada repleta de adrenalina e ousadia. Para ele, ser um místico não significa ser um santo de meia tigela que vive em uma cabana meditando em cima de um monte. Não, senhor! Para Osho, a verdadeira espiritualidade lhe permite abrirem-se as portas da liberdade individual, mesmo que isso signifique dar uma boa chacoalhada nas convenções sociais.

Ele compartilha suas experiências em ashrams, encontros e toda sorte de devassidão - tudo isso com a mesma naturalidade de quem diz que tomou a sua xícara de café pela manhã. Spoiler alert: Osho fala também de relações, sexo e amor de um jeito que faz muitos políticos evangélicos perderem o sono. Para ele, tudo é permissão e tudo é experiência, e a vida deve ser vivida de forma plena, sem filtros.

O místico não deixa de lado suas viagens, tanto no real quanto no espiritual, e inclui reflexões sobre a sociedade, religião e, claro, seus encontros e desencontros com os "falsos sábios" e todas aquelas figuras que tentam ser mais sábias que o próprio Osho. Ele é claro, toda e qualquer busca espiritual deve ser feita com questionamentos, e não com a cabeça baixa, aceitando tudo que lhe é imposto.

Osho fala de medo, a falta de amor e, pasmem, até de dinheiro. Sim, o guru que foge de rótulos bate de frente com orgulho e ego - mas bem do jeito dele. A meditação aqui não é apenas uma prática; é um convite a uma revolução pessoal, ou, como ele mesmo diz, "a maior revolução que você pode fazer é dentro de você".

A leitura é fluída, recheada de sorrisos sarcásticos, e mesmo quando Osho te bota para pensar, você se vê rindo (ou pelo menos sorrindo) ao longo do caminho. Então, prepare-se para repensar tudo, rir das suas próprias crenças e quem sabe se permitir acordar para uma nova maneira de ver a vida. O final da obra, assim como a vida, é um mistério - afinal, como um bom místico, Osho termina deixando no ar uma interrogação que nos acompanha: e agora, o que você vai fazer com essa informação?

Em suma, Autobiografia de um místico espiritualmente incorreto não é só um relato sobre a vida de Osho, mas um convite a ser você mesmo, mesmo que te chamem de "espiritualmente incorreto". E vamos ser sinceros: quem é que não gosta de uma boa polêmica? Então, vem ser místico com Osho!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.