Resumo de A Era do Capital: 1848 - 1875, de Eric J. Hobsbawm
Mergulhe na crítica social de Hobsbawm em 'A Era do Capital'. Entenda como revoluções moldaram o capitalismo entre 1848 e 1875.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você sempre se perguntou como o mundo se transformou em um grande mercado de "biscoitinhos" entre 1848 e 1875, bem-vindo à festa da Era do Capital! Escrita pelo historiador Eric J. Hobsbawm, esta obra é como uma linha do tempo de uma grande balança, onde de um lado temos o surgimento do capitalismo e do outro, as revoltas e transformações sociais que fogem do seu controle, como aquele amigo que não consegue parar de dançar quando toca a música mais insuportável.
Hobsbawm começa a narrativa com um bang (porque, você sabe, 1848 foi o ano das revoluções) e nos leva a uma viagem pelo continente europeu e além, mostrando como as revoluções, uma por uma, saíram do forno como pães quentes saindo da padaria. Desde a revolução industrial até a ascensão das grandes potências europeias, o autor nos mostra que, enquanto alguns estavam se divertindo acumulando riquezas, outros estavam apenas tentando acertar as contas com a vida.
O capítulo de abertura fala sobre o famoso Manifesto Comunista de Marx e Engels, que basicamente diz: "Ei, vamos dividir a riqueza!". A partir daí, as revoluções se multiplicam como coelhinhos, com as pessoas clamando por direitos, enquanto as elites tentam coçar a cabeça e entender o que está acontecendo. É como uma grande festa em que todos se esquecem de quem trouxe o petisco.
E por falar em capitalismo, Hobsbawm não se esquece de nos contar sobre a ascensão do burguês, que passou de "pessoa metida, rica e chata" a "pessoa metida, rica, chata e cheia de estilo". As cidades crescem e se transformam, as ferrovias surgem como serpentes de metal ligando uma sociedade em transformação. O autor nos leva para o meio desse tumulto, onde a classe trabalhadora começa a se organizar, porque vamos ser sinceros, alguém precisava colocar ordem na casa. As manifestações e greves se tornam comuns, e logo a revolução deixa de ser apenas uma possibilidade para se transformar em uma realidade indesejada para os poderosos.
Das revoltas de 1848 às lutas operárias, Hobsbawm navega por um mar de mudanças sociais, políticas e econômicas, mostrando que o capitalismo, embora promissor, nem sempre traz só flores. É como aquele buffet a quilo em um restaurante chique: você pode acabar saindo mais pesado do que entrou, e com a conta mais alta do que esperava.
Os capítulos finais são um verdadeiro panorama do capitalismo em expansão, onde as potências europeias começam a se engalfinhar por terras e mercados ao redor do mundo. Hobsbawm, com sua visão acurada, nos lembra que, enquanto as potências se divertem em seus banquetes, muitos continuam dependendo da caridade (ou seja, o que já era uma tragédia social continua a entrar em cena).
Vale lembrar que, na obra de Hobsbawm, não faltam spoilers, desde a atmosfera tensa das revoltas até a crueza das condições de vida do proletariado. O autor não faz questão de esconder que a vida nesse período era semelhante a abrir um pacote de bolachas: você nunca sabe se vem a parte boa ou se vai ter que lidar com as migalhas no fundo.
Resumindo, "A Era do Capital: 1848 - 1875" é uma verdadeira aula de história com pitadas de ironia e crítica social, revelando como o capitalismo foi moldado em um contexto de revoltas e mudanças sociais. Prepare-se para uma leitura onde Hobsbawm te leva pelas mãos e te apresenta a uma sociedade em transformação, enquanto você se pergunta se esse "capitalismo" realmente vale todo esse tumulto!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.