Resumo de Platão contra o amor platônico, de Juliano Paccos Caram
Explore como Juliano Paccos Caram desafia a idealização do amor platônico, propondo uma visão mais realista e crítica sobre relacionamentos.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem filosófica que vai longe do romantismo meloso e dos clichês de "amor platônico". _Platão contra o amor platônico_ é a obra do Juliano Paccos Caram que promete desmistificar essa ideia popular que, sinceramente, já cansou até os deuses do Olimpo.
Para começar, Caram nos apresenta o conceito de amor platônico e como essa visão, idealizada por Platão, foi transformada em um mantra que apaixonados e amargurados repetem por aí. O filósofo grego, que aparentemente parecia um romântico incorrigível, na verdade tinha uma ideia bem mais complexa sobre a natureza do amor. O que Caram faz é pegar a visão de Platão, que fala do amor como uma busca pela verdade e pela beleza, e a chacoalhar como se fosse uma garrafinha de refrigerante antes de abrir. Prepare-se, porque a explosão é intensa!
Ao longo do livro, Caram coloca Platão em um ringue filosófico, confrontando a ideia de que o amor platônico é apenas uma forma de amor sem possibilidade real de realização. Ele argumenta que essa visão leva as pessoas a uma espécie de marasmo afetivo, onde a busca pelo ideal se sobrepõe ao envolvimento com o real. É o clássico "se eu não posso ter o amor perfeito, vou ficar aqui prostrado em meu sofá comendo pipoca e assistindo Netflix". Spoiler: Platão provavelmente não assinaria embaixo dessa escolha.
Outra questão que o autor explora é a relação entre amor e desejo. Enquanto o amor platônico nos sugere que devemos aspirar ao transcendental, Caram nos aponta que o amor, para ser verdadeiro, precisa ter uma pitada de realidade, com todas as falhas, tretas e desilusões. É como se ele dissesse: "Ei, você não vai encontrar a pessoa perfeita, mas pode ter bons momentos com alguém que tem seus próprios defeitos e qualidades!" Platão, se estivesse vivo, estaria balançando a cabeça em aprovação.
Além disso, o autor discute como essa ideia distorcida de amor pode afetar as relações contemporâneas. O amor romântico e idealizado que vemos nas redes sociais não é muito diferente daquela visão platônica distorcida. Caram desliza pela sociedade atual, mostrando como somos moldados por essas expectativas irreais. Um verdadeiro desfile de modas do amor que, convenhamos, não ajudou a ninguém!
Por fim, _Platão contra o amor platônico_ serve não só como uma crítica à idealização do amor, mas também como um convite ao leitor a repensar suas próprias expectativas sobre relacionamentos. Chega de viver na nuvem da "meta amorosa perfeita". O livro se transforma numa espécie de guia prático, trazendo uma visão mais realista e simpática das relações. Quem diria que Platão, tão elevado em suas ideias, também teria conselhos úteis para os mortais do século XXI?
Então, da próxima vez que alguém citar o amor platônico como uma meta, você pode responder com sabedoria e um pouco de ironia: "Olha, de acordo com Caram, direito a um amor real bem bagunçado é muito mais interessante!" E quem sabe, assim, a gente comece a deixar de lado essa ideia de que o amor deve ser uma cena de filme romântico de Hollywood. É hora de descer do pedestal, galera!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.