Resumo de Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto

Mergulhe na história de Policarpo Quaresma, um nacionalista cômico e trágico, em um resumo que revela a crítica social de Lima Barreto.

Ah, Triste Fim de Policarpo Quaresma, essa pérola da literatura brasileira escrita por Lima Barreto é uma leitura que, além de nos fazer rir, provoca também uma reflexão profunda - e cá entre nós, quem não ama um bom drama com pitadas de humor? Vamos lá, segurem os chapéus, porque a viagem pela vida do Policarpo não é nada menos que única!

Policarpo Quaresma é o tipo de sujeito que pelo jeito deveria ter uma placa na testa: "Viva a pátria!". Ele é um fervoroso nacionalista, um apaixonado pelo Brasil a ponto de deixar qualquer patriota envergonhado (ou enojado). O homem sonha em rever o país como "uma terra dos sonhos". Sim, ele acredita que podemos transformar tudo em marmelada, mas... spoiler alert: as coisas não vão bem para nosso herói!

A história começa com Policarpo, um funcionário público em sua zona de conforto, que decide que chegou a hora de ser mais do que uma sombra passando por corredores. Ele quer ser um verdadeiro "cidadão de bem" e decide adotar ideias mirabolantes como plantar café em terras não muito propícias. Acredite, ele achou que isso iria ajudar! Aqui, você já percebe que a vida dele vai ser um festival de fracassos e cortes de cabelo mal feitos.

Entre as suas aventuras, ele acaba se metendo em várias confusões, desde a sua obsessão por defender o folclore nacional até a sua paixão avassaladora pela música, o que o leva a uma viajem inusitada pela Selva. Sim, ele também se encanta com a ideia de trabalhar como um missionário na Amazônia, quase como um personagem do Tarzan, só que muito mais desajeitado.

Mas, claro, Policarpo não é só amor pelo Brasil, ele também é um ícone da crítica social. Lima Barreto coloca em sua narrativa as dificuldades do povo, a hipocrisia da sociedade e a corrupção que permeia o governo da época. É um prato cheio para quem gosta de uma boa dose de crítica social temperada com tragédia. E, quem já sabe como essa novela termina, não se preocupe, não estou aqui pra estragar a surpresa.

O relacionamento de Policarpo com a sua família e o amor quase platônico que sente por uma moça da vizinhança, além da sua interação com amigos e colegas de trabalho, são um reflexo perfeito de um homem em busca de algo que, na verdade, nunca vai conseguir: a felicidade plena num país que claramente está mais para "ópera bufa" do que para um conto de fadas.

À medida que a trama avança, o nosso querido Policarpo descobre que as suas intenções nobres e seu amor desmedido pelo Brasil não são bem-vindos no mundo real. As coisas vão de mal a pior até que ele decide fazer a sua última tentativa de se sacrificar pelo país (mais uma vez, e esse é o ponto em que todos já sabemos que vai dar ruim!).

Então, se você ainda não ficou curioso para desvendar o trágico e ao mesmo tempo cômico destino de nosso nacionalista incorrigível, talvez seja hora de dar uma chance ao título. Prepare-se para uma leitura que mistura risadas e tragédias, refletindo como às vezes idealizamos o que não existe. Vamos lá: a história de Policarpo é uma verdadeira aula sobre como nem todo o patriotismo do mundo pode salvar você do cômico e do trágico.

E como Lima Barreto nos ensina, não importa o quanto a vida te faça rir ou chorar, sempre haverá espaço para um novo capítulo na história.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.