Resumo de Método e Arte: Urbanização e Formação Territorial na Capitania de São Paulo, 1765-1811, de Maria Fernanda Derntl
Explore a urbanização da Capitania de São Paulo entre 1765 e 1811 com Maria Fernanda Derntl, revelando histórias e desafios dessa transformação.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se preparem para uma verdadeira viagem de volta no tempo, onde os cavalos trotejam as ruas de paralelepípedos e os engenheiros estão sempre prontos para transformar a capitania de São Paulo em algo mais do que apenas um monte de barro e capim. Método e Arte: Urbanização e Formação Territorial na Capitania de São Paulo, 1765-1811, da historiadora Maria Fernanda Derntl, nos leva a essa aventura ao explorar o processo de urbanização e a formação territorial desse cantinho do Brasil no século XVIII e início do XIX.
A autora começa nos explicando como a capitania de São Paulo era, na verdade, um verdadeiro canteiro de obras. Com o crescimento da população e a necessidade de expandir os centros urbanos, a urbanização não era apenas um capricho; era uma questão de sobrevivência! E acredite, eles não tinham a facilidade de um aplicativo para gerenciar a construção civil. Aqui, eles precisavam de muita maturidade e habilidade para lidar com escassez de recursos e uma infraestrutura que, no mínimo, deixava a desejar.
Centrando-se no período entre 1765 e 1811, Derntl analisa a política, a economia e as transformações sociais que influenciaram diretamente a urbanização. Ela nos apresenta a figura dos engenheiros e arquitetos da época, que se tornaram os verdadeiros heróis - ou vilões, dependendo do ângulo que você assiste - da história da urbanização em São Paulo. É quase um reality show de quem fica com o "melhor projeto" em meio a uma guerra de interesses.
Encontramos também o envolvimento da Coroa portuguesa nesse processo. Ela não estava nem aí para os dramas locais, mas estava adorando cobrar impostos e almejar a expansão territorial. Assim, a cidade de São Paulo vai se moldando aos poucos por conta das ordens e interesses de quem estava a milhares de quilômetros de distância. Justamente a fórmula perfeita para frustração local, né?
Outro aspecto interessante que Derntl explora é a formação da população. Os imigrantes e a diversidade étnica que chegava à capitania davam um tempero todo especial à mistura, e é claro que isso refletia nas relações sociais e na própria urbanização. Você sabia que, enquanto uns estavam construindo, outros estavam apenas tentando não se afogar no rio Tietê? É, tinha um pouco de tudo nesse caldeirão social.
Ao longo do livro, nos deparamos com mapas, relatos de viajantes e documentos oficiais, que servem como verdadeiras relíquias da época. Derntl também não se esquece de inserir críticas ao modo como a urbanização foi conduzida, destacando os problemas e as desigualdades sociais que começaram a surgir nesse cenário em transformação. Spoiler: nem tudo são flores na urbanização, e aqui a autora não tem medo de ser honesta.
Em resumo, com muito humor e perspicácia, Maria Fernanda Derntl nos convida a entender o complexo emaranhado que formou a urbanização da capitania de São Paulo, transformando ela de um amontoado de barro em uma das cidades mais vibrantes do Brasil. Se você achava que urbanização era apenas colocar paralelepípedos na rua, prepare-se para repensar seus conceitos! E se você chamar esse livro apenas de um "chato livro de história", bem... boa sorte com isso!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.