Resumo de O Estado na teoria política clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os contratualistas, de Doacir Gonçalves De Quadros
Mergulhe nas ideias de Platão, Aristóteles e Maquiavel sobre o Estado e descubra como esses pensadores moldaram a política clássica de forma instigante.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você sempre teve vontade de se aprofundar nas ideias de Platão, Aristóteles, Maquiavel e os contratualistas sobre o Estado, mas achava que isso era mais complicado do que ensinar um gato a nadar, este resumo foi feito para você! Vamos desvendar os principais conceitos da obra de Doacir Gonçalves De Quadros e ver como esses pensadores moldaram o entendimento da política clássica.
Primeiro, vamos falar de Platão, o grande filósofo que achava que a melhor maneira de governar era através dos Filósofos-Reis. Sim, ele basicamente estava sugerindo que a elite intelectual deveria ter controle total, porque quem mais além de quem detém o conhecimento poderia tomar boas decisões? Lembremos que isso foi proposto numa época em que a democracia era quase um "quem não tem cão, caça com gato". Platão apresenta a ideia de um Estado ideal em sua obra "A República", onde, de acordo com ele, a justiça deveria ser o objetivo da sociedade. Ele tinha uma visão bem mais romântica do que encontramos nas ruas hoje.
Em seguida, encontramos Aristóteles, que tinha um pouco mais de pé no chão e achava que o Estado deveria ser uma extensão da vida comunitária. Para ele, o homem é, por natureza, um animal político - ou seja, você pode até se sentir um lobo solitário, mas, no fundo, precisa da sociedade para sobreviver. Ele elabora a melhor forma de governo, defendendo que a "politeia" (um sistema misto) seria a mais equilibrada e justa. E vamos combinar, quem precisa de um governante perfeito, sexy e cheio de ideias quando podemos ter um governante razoável, mas que ao menos escuta o povo?
Depois, temos Maquiavel, o cara que provavelmente levaria o prêmio de "Mestre da Manipulação". Com ele, aprendemos que os fins justificam os meios. Essa frase ficou tão famosa que poderia aparecer em um quadrinho de super-heróis. Para Macchi, a política é suja, e quem não se suje a um pouco de lama não consegue se manter no poder. Ele propõe que o príncipe (não o da Disney, mas o governante de verdade) deve ser sagaz e astuto para garantir que seu reinado não acabe em tragédia. Aqui, o cinismo é a regra, e as boas intenções ficam bem longe do palácio.
Por último, temos os contratualistas - Rousseau, Hobbes e Locke são os nomes que ecoam aqui. Eles deram um show sobre o conceito de contrato social. Em resumo, a ideia é que os indivíduos se unem para formar uma sociedade, aberta a cláusulas como "se você não me trair, eu não te traio". Hobbes, particularmente, tinha uma visão medonha do ser humano (ele achava que a vida no estado natural era "solitária, pobre, sórdida e curta"). Diante disso, a conclusão dele era que precisávamos de um estado forte para pôr ordem na casa, enquanto Locke acreditava mais no potencial positivo do ser humano e defendia a propriedade privada como um direito natural. Rousseau, por outro lado, partiu para o lado iluminista e acreditou que as pessoas eram essencialmente boas, mas a sociedade as corrompia - uma ideia digna de uma boa conversa em um bar!
E assim, sob o olhar agudo de Doacir Gonçalves De Quadros, entendemos que, por trás dessas teorias que moldaram o que chamamos de Estado, existem uma série de idealizações, críticas e contrapontos com os mais variados temperos de ironia e pragmatismo.
Portanto, se você achava que os debates sobre política eram chatos, ao mergulhar nesse livro, vai descobrir que a política clássica é como um grande jogo de xadrez onde todos estão tentando ser o rei, mas muitos acabam virando peões. Agora, você já pode se sentir um pouquinho mais sábio na próxima discussão sobre política com os amigos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.