Resumo de Ensino da Gramática. Opressão? Liberdade?, de Evanildo Bechara

Entenda como Evanildo Bechara questiona o ensino da gramática em seu livro, desafiando a visão de opressão e promovendo a liberdade linguística.

Ah, Ensino da Gramática. Opressão? Liberdade?, de Evanildo Bechara, é aquele livro que tenta desenrolar um novelo de lã que parece estar sempre se embaraçando mais e mais! Aqui, o autor nos convida a refletir sobre o papel da gramática no aprendizado da língua portuguesa e, oh céus, as implicações que ela traz para o pobre coitado do estudante.

Bechara inicia seu texto com uma pergunta que pode muito bem ser a mantra de todo estudante de letras: será que a gramática é uma ferramenta de opressão ou um caminho para a liberdade linguística? A resposta é um tanto quanto complexa. O autor não vem para te dar um tapa na cara com um "A gramática é chata, pronto, acabou!"; em vez disso, ele nos desafia a entender que a gramática pode sim ser uma guia, mas, dependendo de como é abordada, pode também soar como um grito de "Mestre dos Magos" em vez de "Harry Potter".

Logo, Bechara analisa o que acontece na sala de aula. A gente já sabe: o professor, que poderia ser um herói, pode acabar por se tornar um vilão do enredo, fazendo o estudante sentir que não pode nem respirar sem consultar a bendita gramática. E, claro, não podemos esquecer dos alunos que, coitados, ficam mais perdidos do que cego em tiroteio.

Uma das partes mais curiosas é quando o autor discorre sobre a gramática normativa e a gramática descritiva. A primeira é a "certa", a "mãe" que todo mundo ama (ou não!), enquanto a segunda é a rebelde, que diz que vale tudo, até mesmo misturar o modo subjuntivo com o presente do indicativo, se você estiver se sentindo ousado. Para Bechara, essas duas gramáticas podem coexistir em harmonia; quem diria? É como juntar chocolate com pimenta: pode ser que a combinação seja explosiva!

No meio desse debate, o autor menciona o famoso papel da cultura e como isso impacta a forma como a gramática é ensinada. Aqui o enredo se complica um pouco mais, porque sempre há aqueles que acreditam que seguir as regras à risca é o único caminho, enquanto outros defendem que a linguagem é um ser vivo, que respira e evolve.

Agora, uma das partes mais polêmicas (e que talvez você queira evitar se tiver alérgico a spoilers) é quando Bechara sugere que o ensinamento da gramática não parece ter mudado muito ao longo do tempo. Sim, a gente sabe: a história da educação é como assistir a um filme que você já viu cinco vezes. Os anos se passam, mas muitos professores ainda usam métodos arcaicos que fazem a gramática parecer uma pureza de essência em vez de um divertidíssimo jogo de palavras.

Em suma, Ensino da Gramática. Opressão? Liberdade? é um convite para repensar todo o nosso relacionamento com a gramática. O que poderia ser uma história de terror acaba virando uma comédia dramática, onde o aprendizado é uma bela dança entre regras e liberdade. Afinal, quem não gostaria de ser livre na hora de se expressar, sem ter que consultar o manual da gramática a cada frase? Soa como um sonho, não é mesmo?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.