Resumo de O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald

Mergulhe na decadência dos anos 20 com O Grande Gatsby. Descubra a trágica busca de Gatsby pelo amor em meio a glamour e superficialidade.

Se você já se perguntou como seria a vida de um milionário com hobbies duvidosos e uma paixão não correspondida, então O Grande Gatsby é o livro que estava esperando. Publicado lá nos anos 1920, esse clássico da literatura americana continua a nos ensinar que dinheiro pode até comprar um monte de coisas, mas o amor verdadeiro não está à venda.

A história gira em torno de Jay Gatsby, um homem que não é apenas rico, mas também bastante enigmático. Ele vive em uma mansão de encher os olhos em West Egg, uma das áreas mais extravagantes de Long Island. Com festas que fariam qualquer influencer do Instagram chorar de inveja, Gatsby se destaca como o anfitrião de eventos que mais parecem um festival de música, com bandejas de champanhe rolando a toda hora e um povo que parece ter saído direto de um desfile de moda.

Mas, calma lá! As coisas não são tão simples. O nosso herói é obcecado por Daisy Buchanan, uma mulher que também está na onda de riquezas e glamour - mas com um pequeno detalhe: ela é casada com o insuportável Tom Buchanan, um sujeito que tem mais dinheiro que educação. E sim, isso inclui aquele tipo de riqueza que vem com um toque de machismo e um mapa do submundo. Então, você já sabe que a história não falta em drama!

A narrativa é contada pelo Nick Carraway, primo de Daisy e vizinho de Gatsby, que acaba sendo o "amigo do amigo" mais enrolado do mundo. Nick se vê como uma espécie de espectador desse circo, enquanto tenta entender as complexidades das relações que está testemunhando. Afinal, o que será que leva alguém a ficar tão obcecado por uma moça que nem sabe se vale a pena?

Conforme a história avança, vemos Gatsby (isso, o próprio) tentando conquistar Daisy de volta, mesmo que isso signifique dançar nas sombras de um passado glorioso que todos preferiam esquecer. Ele faz tudo isso em meio a um cenário que poderia muito bem ser descrito como uma ode à superficialidade, onde as pessoas têm mais gold leaf que caráter.

Spoiler alert! O clímax da história chega quando a busca por reconquistar o amor se transforma em tragédia. Gatsby, o romântico incorrigível, acaba encontrando um destino sombrio que fará você questionar se a vida de ostentação é realmente tudo o que parece ser.

E o que dizer do simbolismo do famoso "Olho de Deus"? A narrativa está repleta de metáforas e figuras que refletem como a sociedade estava angustiada entre o privilégio e a solidão. Tudo isso em meio a jazz e um sentimento de pós-guerra que, ora veja!, ressoa até os dias de hoje.

No final das contas, O Grande Gatsby nos deixa refletindo sobre os limites do amor, da ambição e da decadência moral de uma época. É quase como se o próprio Fitzgerald estivesse nos dizendo que, no grande drama da vida, talvez todos nós sejamos apenas personagens à procura de nosso próprio grande Gatsby.

Portanto, se você quer um retrato fresco e decadente dos anos 20 - e uma lição sobre como o dinheiro pode ser uma fantasia tão bela quanto perigosa - vá em frente e mergulhe no livro. Mas, cuidado! Você pode sair dele mais romântico (ou cético) do que entrou.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.