Resumo de A Teoria Aristotélica da Substância, de Susana De Castro
Mergulhe na essência da filosofia com o resumo de 'A Teoria Aristotélica da Substância'. Entenda a identidade e as propriedades que nos cercam!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para uma verdadeira viagem filosófica no fantástico mundo da Teoria Aristotélica da Substância! Se você acha que a filosofia é apenas uma conversa de bar entre uns caras com barbas brancas, você está prestes a mudar de ideia. Susana De Castro pega a obra do mestre Aristóteles e dá uma reviravolta, explicando conceitos que podem parecer mais complicados do que resolver um cubo mágico, mas que, no fundo, são mais interessantes do que um episódio de novela das nove.
Intróito: Tudo começa com a definição de substância, que para Aristóteles não é só uma palavra pomposa. É a essência do que compõe as coisas, como a alma de um gato ou o tempero do feijão. A substância é o que dá identidade aos seres. Se você já se perguntou "o que é que há em mim que faz eu ser eu e não uma batata frita?", pois bem, Aristóteles e Susana têm algumas ideias a compartilhar.
A obra menciona a distinção entre substância primeira e substância segunda. A primeira refere-se aos indivíduos, como você, eu, ou até o gato do vizinho; já a segunda diz respeito às categorias que os englobam, como 'mamíferos', 'animais' ou 'your local coffee shop'. É como dizer que, enquanto você é uma pessoa única com um gosto peculiar por croissants, sua categoria é "ser humano".
O livro também dá uma palhinha sobre a ideia de potência e ato. Isso mesmo, não estamos falando de superpoderes, mas de como uma substância pode ser potencialmente uma coisa (um embrião, um pé de feijão) e depois se tornar outra (um belo frutinho ou uma bela planta). Tudo isso numa linguagem quase como uma receita de bolo - um pouquinho de potência, um pouquinho de ato, e voilà: temos algo novo!
E se você achou que acabamos aqui, tem mais! A autora ainda discute sobre mudança, persistência e a relação entre a substância e suas propriedades. Quando você diz que um café é quente, você está se referindo à sua propriedade - mas isso não faz do café a substância em si. Aqui, Susana está a mais do que filosofar; ela está nos fazendo pensar duas vezes sobre o que é a vida e o que a compose.
Spoilers à vista: ao fim do livro, Susana não nos dá a resposta definitiva sobre a substância - seria muito fácil, não é mesmo? Ela simplesmente nos deixa com um baita questionamento sobre o que significa existir e qual é o papel de cada um de nós nesse imenso teatro chamado vida. Afinal, se somo todos atores, quem é o diretor? Aristóteles? Susana? O gato do vizinho?
Então, se você quer entender mais sobre a essência de ser, a relação da substância com o mundo, e, talvez, aprender a se olhar no espelho de uma maneira mais filosófica (sem ficar pensando que precisa de um tratamento estético), A Teoria Aristotélica da Substância é a leitura ideal. Esta obra nos mostra que filosofia não precisa ser complicada, só precisa ser bem apetitosa, como um bom prato na mesa. E quem não ama uma boa refeição intelectual?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.