Resumo de As Cores da Alma: a Vida de Hilma af Klint, de Luciana Pinheiro
Mergulhe na vida de Hilma af Klint, a artista visionária que desafiou as normas de sua época. Uma leitura sobre arte, espiritualidade e ousadia!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você ainda não ouviu falar de Hilma af Klint, pare tudo! Esta pisciana do mundo das artes provocou um verdadeiro "auê" com suas pinturas abstratas antes de ser a sensação que é hoje. E a autora Luciana Pinheiro resolveu contar essa história no livro As Cores da Alma: a Vida de Hilma af Klint, que mais parece uma imersão nos mistérios e as descobertas dessa artista, que só lançou suas obras para o mundo após a sua morte. Que tal? Basicamente, é como se você fizesse um "unboxing" de uma artista que estava muito à frente de seu tempo.
O livro nos apresenta a vida de Hilma, uma verdadeira paranormal da arte que transgrediu regras e... bem, fazia o que queria, sem se preocupar muito com a aceitação do público na época. Nascida em 1862, ela começou a pintar com sua visão particular da espiritualidade e do oculto, e nem preciso dizer que quando você é uma mulher artista no século XIX, a chance de ser escutado é igual a zero. Spoiler alert: o que é muito triste, mas 100 anos depois, finalmente começou a ser discutido. Tarde, mas ainda é!
Luciana Pinheiro nos leva a uma viagem colorida pela vida de Hilma, que começou a explorar os limites da pintura por meio de várias influências, incluindo o espiritismo. Muito antes da palavra "místico" se tornasse popular, a moça já estava ali, medindo energias e se conectando com dimensões que a maioria de nós nem sonha que existem. E para isso, ela utilizava suas habilidades artísticas como uma forma de canalização. Sim, porque se você pode ser uma artista visionária, por que não ser também uma médium?
Uma das partes mais divertidas é quando Pinheiro revela as críticas que Hilma enfrentou. Imagina só: você cria obras cheias de cores vibrantes e significados profundos, e o mundo dos artistas contemporâneos a ignora, só porque você é uma mulher e suas obras não se parecem com a "arte" tradicional da época. É isso que dá ter um espírito livre em um tempo de conservadores. Na verdade, Hilma era a rainha da ousadia, mas acabou sendo tratada como uma "artista marginal" por muitos anos.
E a cereja do bolo? O livro fala das suas obras mais emblemáticas, que geralmente envolvem formas geométricas, cores indescritíveis e, claro, um pouco do artifício do oculto. Se o Instagram tivesse sido inventado naquela época, acho que Hilma teria sido a verdadeira influencer do século XIX. E quem sabe suas obras não estariam estampando capas de revistas, numa infinidade de camisas e até em murais urbanos?
Mas atenção, leitores sensíveis: em algum momento, você poderá sentir aquela pontinha de frustração ao perceber que muitos na sociedade não reconheceram o gênio dela em vida. Pinheiro nos leva a refletir sobre como a história da arte é cheia de figuras ignoradas que só foram apreciadas tardiamente. E ao final, temos um encanto de leitura, onde as cores da alma de Hilma af Klint ganham vida e nos fazem querer explorar mais sobre esse universo vibrante.
Então, se você está a fim de uma leitura que mistura arte, espiritualidade e uma dose de rebeldia, esse livro é a pedida perfeita. E não se esqueça: a próxima vez que você olhar uma tela com um monte de rabiscos e cores, lembre-se de Hilma af Klint, a mulher que ousou ir além e pintou as próprias dimensões da alma. 🌈
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.