Resumo de Criminologia Midiática: Do Discurso Punitivo à Corrosão Simbólica do Garantismo, de Raphael Boldt
Mergulhe na criminologia midiática com Raphael Boldt e descubra como a mídia molda a percepção do crime e a justiça na sociedade contemporânea.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você acha que a criminologia é só mais uma daquelas disciplinas chatas que você só vê em aula ou em documentários de crime, está muito enganado! O livro Criminologia Midiática: Do Discurso Punitivo à Corrosão Simbólica do Garantismo é como se alguém pegasse uma análise profunda sobre o crime, misturasse com um dos seus reality shows favoritos e a intenção de te fazer questionar tudo o que você sabe (ou acha que sabe) sobre a justiça.
Raphael Boldt, o autor e, digamos, o maestro desse espetáculo, começa nos apresentando a relação entre a mídia e o discurso punitivo. Aqui, a gente percebe que a relação entre crime e mídia é mais próxima do que uma novela mexicana: a exposição midiática do crime acaba influenciando como as pessoas veem a justiça, moldando a opinião pública como se fosse uma massinha de modelar. Isso envolve a cada dia menos os princípios do garantismo, que, para quem não sabe, é uma linha de pensamento que defende que todos têm direitos e garantias, mesmo os criminosos (sim, isso inclui até aquele que roubou seu último pedaço de pizza).
A obra apresenta um panorama em que a mídia tem o poder de transformar casos vergonhosos em verdadeiros espetáculos, levando a população a clamar por justiça em um tom bem mais apocalíptico do que realmente seria necessário. Um alerta: se você acha que o "linchamento virtual" é só uma moda do Instagram, Boldt vai te dar aquele tapa na cara e te mostrar que isso tem raízes mais profundas e perigosas na cultura contemporânea.
O autor também discorre sobre a corrosão simbólica do garantismo. Em outras palavras, ele fala sobre como a retórica punitiva corrói as bases dos direitos e garantias dos acusados, como se eles tivessem assinado um contrato de exclusão do clube da justiça. Aqui, a gente percebe que o garantismo não é só uma ideia bonita em um livro de direito: é uma linha de defesa que, se não levada a sério, pode levar a consequências desastrosas para toda a sociedade. E quem precisa disso, não é mesmo?
E se você está se perguntando como isso tudo se relaciona com o seu dia a dia, a resposta está nas variadas formas como a mídia apresenta crime e castigo. Boldt nos faz refletir sobre as consequências disso, em um mundo onde a notícia de um crime pode viralizar e, com isso, destruir reputações antes mesmo de um julgamento legítimo.
O livro passa pela análise de casos emblemáticos em que a mídia e o discurso punitivista se entrelaçam, provocando uma reflexão sobre como esses eventos se tornaram uma espécie de "terreno fértil" para a formação de uma opinião pública que pede por ações punitivas, às vezes, muito mais do que qualquer garantia de justiça legítima. Se você já olhou torto para alguém porque "a TV disse", o Boldt já te capturou.
E, para finalizar, fica a dica: se você não quer ser apenas um espectador passivo dessa novela de crimes e punições, é hora de entender os mecanismos que não só moldam a percepção do crime, mas também a forma como a sociedade lida com ele. Então, prepare-se para um mergulho profundo e, por que não, cômico nas nuances da criminologia midiática.
No mais, aqui não temos spoilers, porque a vida real é cheia de tramas e reviravoltas que ainda vão acontecer. Então, se joga e boa leitura!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.