Resumo de Esaú e Jacó, de Machado de Assis

Mergulhe na obra 'Esaú e Jacó' de Machado de Assis, onde rivalidade e ironia se entrelaçam em uma crítica profunda à sociedade brasileira do século XIX.

Se você achou que a história de Esaú e Jacó se restringia à Bíblia, prepare-se para uma reviravolta! Esaú e Jacó, do nosso querido Machado de Assis, traz uma versão dessa treta fraternal, mas com um toque bem brasileiro e cheio de ironias.

Vamos lá, a história gira em torno de dois irmãos, Esaú e Jacó, que são bem diferentes, mas não estou falando apenas de gosto musical ou estilo de roupas - eles são opostos em quase tudo! Esaú é mais "casca grossa", um cara prático que não tem muito tempo para filosofias ou enrolações. Já Jacó é todo intelectual, o mermão que adora pensar e questionar tudo ao seu redor. Se existisse algum tipo de duelo entre "macho alfa" e "nerd", eles teriam saído na porrada.

Tudo começa no Rio de Janeiro do século XIX, num mundo cheio de intrigas e tira-teimas. Os dois irmãos foram criados juntos, mas a convivência mais parecia um reality show de briga constante. A vida dos dois é marcada pela rivalidade, mas, como bom machadiano, Assis não deixa a narrativa ficar só no estereótipo de irmãos rivais. O autor explora a relação deles, o que é superinteressante!

Um dos pontos altos da obra é o embate entre o racional e o prático, representado por Jacó e Esaú, respectivamente. Eles representam também ideias opostas - o conservadorismo e a modernidade, a tradição e a mudança. Ou seja, se você tá achando que Machado estava apenas contando uma história de rinha de irmãos, é bom se preparar para as camadas de análise que vêm a seguir.

Spoiler Alert! Avançamos na narrativa e encontramos os dois irmãos não apenas se confrontando, mas também se unindo em torno de uma personagem essencial: Capitu. Não, não é a mesma de Dom Casmurro, mas ela tem seu próprio drama e não está aqui para ser um mero objeto de disputa. O amor e suas complicações entram na dança e ajudam a intensificar as já tumultuadas relações familiares.

No final das contas, o que Assis realmente quer dizer? É tudo uma questão de escolha entre o que se espera da vida e o que realmente é. O título, Esaú e Jacó, refere-se a essa dualidade presente em todos nós. Espere várias reflexões sobre o que significa ser humano, a identidade e, claro, algumas boas críticas sociais.

De um jeito bem humorado, Esaú e Jacó consegue traduzir o Brasil do século XIX em um choque de personalidades e ideologias. E o melhor de tudo: não é apenas uma história de irmãos que se odeiam, é uma crítica profunda à sociedade, com aquelas pitadas de ironia que só o Machado sabe fazer.

Se amar sobre essas rivalidades te interessou, fique tranquilo: a prosa do cara é tão deliciosa que você não vai querer parar de ler. Prepare-se para muitas risadas e, quem sabe, algumas reflexões. No fim, a lição é clara: irmãos são um pouco como política - melhor não discutir perto da mesa.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.