Resumo de Extraterritorial, de George Steiner
Mergulhe na reflexão de George Steiner sobre a alienação cultural em 'Extraterritorial'. Uma viagem literária que transcende fronteiras e provoca insights profundos.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Vamos falar de Extraterritorial, essa obra desse francês que é tão renomado que merece um espaço no divã da sua estante, o filósofo e crítico literário George Steiner. Premissa: somos todos alienígenas em nossas próprias nações, e, caso você não tenha percebido, a terra está mais cheia de desentendimentos do que o Messenger da sua avó. E é nesse caldo de reflexão e crítica que Steiner mergulha.
A obra é uma coleção de ensaios que explora a complexidade cultural e política do século XX, indo e voltando entre a literatura, filosofia e relações internacionais. Ele discute como a cultura forma nossa percepção de pertencimento - ou, pelo menos, do que resta dela em meio a tantas guerras e crises. É como fazer uma viagem de ônibus interestadual e perceber que você não trouxe lanchinhos, só ideias.
Steiner faz um convite ao leitor: pense em nosso lugar no mundo, como se estivéssemos observando tudo de 50 mil pés de altura, sem perder o controle da situação. Ele fala sobre a condição do intelectual no exílio, os efeitos da guerra e como a literatura pode nos tornar mais. digamos, humanos. Sim, ele abre a caixa de Pandora e coloca tudo em perspectiva. Quer spoilers? Fique tranquilo, não temos dramaticidade de novela mexicana aqui.
Ele defende que a literatura pode ser uma força extraterritorial, capaz de transcender fronteiras e nacionalismos. E, sim, você pode imaginar isso como um superpoder literário que poucos têm. A naturalidade e a cadência do texto de Steiner fazem o leitor se sentir como um personagem elegante em um jantar onde o tema é "Como ser mais profundo que as piscinas da sua cidade". Pode até ser que uma parte de você chore um pouquinho ao perceber que a realidade é cheia de desigualdades culturais e políticas.
Entre as análises de grandes autores e suas influências, Steiner também dá uma espiadinha nas consequências que a perda da identidade cultural traz. Quando ele diz "extraterritorial", está falando de algo mais profundo do que apenas um passaporte vencido. E, sim, ele provoca a reflexão sobre o que significa ser "de" um lugar quando tudo é tão fluido e permeável.
Para ele, a arte e a cultura não são apenas entretenimento; são escudos contra a barbárie e o desespero que podem nos atacar a qualquer momento. E, se você não é do tipo que gusta de críticas sociais com pitadas de filosofia, relaxe - tem espaço para todos os gostos nesse quentinho ensaio de Steiner.
Ao final, Steiner te faz perceber que a literatura é uma viagem. E enquanto você lê, é como se estivesse pegando carona em um ônibus intergaláctico, sem saber ao certo onde irá parar, mas com certeza vai ter uma visão mais ampla da Terra - e, quem sabe, do universo.
Se você ainda não leu Extraterritorial, não tema: o ônibus ainda está estacionado e suas questões sobre o pertencimento e a cultura estão esperando por você!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.