Resumo de Indiferença de Deus: e o Mundo dos Humanos Segundo Descartes, de Ethel Menezes Rocha
Explore a visão provocativa de Ethel Menezes Rocha sobre a indiferença de Deus e a filosofia de Descartes neste resumo que mistura humor e reflexão profunda.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você já se perguntou o que Deus anda fazendo enquanto a gente aqui se descabela com a vida, prepare-se. A autora Ethel Menezes Rocha traz uma visão bem interessante sobre o tema no livro Indiferença de Deus: e o Mundo dos Humanos Segundo Descartes. Se achou que Descartes só falava de "penso, logo existo", se enganou. Ele também deu uma passadinha no rattro do divino, e a Ethel deitou e rolou para nos explicar tudo isso.
No cerne da obra, Ethel mergulha nas filosofias de Descartes e como elas se entrelaçam - ou se desencontram - com a ideia de um Deus que, aparentemente, está mais para "deixa o barco correr" do que para "um Deus que se preocupa com o destino das criaturas humanas". O conceito de indiferença divina é apresentado, e cá entre nós, parece que Deus estava ocupado demais para responder nossos e-mails.
Começamos com o famoso "cogito, ergo sum". Aqui a autora nos faz lembrar que a racionalidade cartesiana é fundamental, mas... e as emoções? As pessoas que penam em crises existenciais não têm exatamente uma linha de raciocínio clara, a não ser que consideremos o que as redes sociais fazem para a saúde mental. E o que Descartes diria sobre isso? A Ethel adivinha um pouco e discorre sobre essa indiferença, levantando questionamentos se a razão pode realmente ser o norte em meio a um mundo caótico.
A partir daí, desdobramos a proposta de que a indiferença de Deus pode ser vista sob diferentes prismas. Se percebermos o mundo sob a ótica de Descartes, a racionalidade é um belo barco à deriva, enquanto emoções, fé e fé e todas as tangentes do ser humano ficam um tanto de lado. Os humanos, coitados, procurando sentido numa realidade que parece ignorar suas angústias.
Ethel também aponta para a dualidade presente na obra de Descartes: o corpo e a mente. Como lidar com essa separação quando temos um Deus que está mais por aqui para observações científicas e não para fazer check-ins nas nossas vidas? Ela sugere que, talvez, as respostas que buscamos não sejam tão simples. Afinal, vivemos em um mundo onde a lógica não se aplica a tudo e o coração tem sua própria razão, que a própria razão desconhece.
Além disso, a autora faz uma crítica à razão absoluta, questionando se é isso que realmente queremos e se é mesmo sustentável. O leitor é convidado a refletir se a fé pode coexistir com a razão, ou se devemos dar um chacoalhão em Descartes e apresentar a ele a complexidade humana com todos os seus dilemas e desvarios.
O livro é, portanto, uma conversa, quase como um bate-papo entre amigos em um bar, onde a conversa flui sobre Deus, razão e a indiferença desse ser que, segundo a autora, parece muito ocupado para nos ajudar. Então, se você está pronto para uma viagem filosófica com pitadas de humor e questões profundas, Indiferença de Deus: e o Mundo dos Humanos Segundo Descartes pode ser essa viagem.
E lembre-se: preparar-se para o que vem depois pode ser uma boa ideia, já que no final, a indiferença de Deus pode não ser bem o que a gente imagina! Spoiler: talvez a resposta esteja mais dentro de nós do que fora.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.