Resumo de A Escola dos Maridos e O Marido da Fidalga, de Molière
Explore o universo cômico de Molière! Neste resumo, descubra as lições e confusões amorosas em 'A Escola dos Maridos' e 'O Marido da Fidalga'.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, Molière, o sábio mestre francês do teatro que nos apresentou personagens que mais parecem figurinhas de álbum de família, sempre entrados em alguma confusão amorosa. Neste resumo, vamos viajar pelos dois clássicos: A Escola dos Maridos e O Marido da Fidalga. Prepare-se para doses de ironia, ciúmes e, claro, uma pitadinha de diversão!
Começando pela Escola dos Maridos, temos o tal do Senhor Argan que, para ~proteger~ suas filhas e evitar que elas se apaixonem por príncipes encantados, decide colocar os rapazes em uma escola. Isso mesmo! Ele acha que é mais fácil controlar a educação dos maridos do que a das donzelas. A relação de Argan com sua escolha de genros é digna de uma comédia pastelão: ele quer homens que não tenham nada a oferecer além de obediência, e que se comportem como marionetes.
Um dos personagens principais é o nervosinho, mas cheio de boas intenções, Senhor Georgette. Ele é o tipo de cara que faz você se perguntar: "Por que alguém ainda acreditaria que ser um marido obediente é bom?" Enquanto isso, é claro que Argan só complica tudo, tentando dar lições de moral e se meter onde não é chamado. O resultado? Uma série de situações hilárias, intrigas e, sem spoiler, um final que ainda deixa um palpite de que os maridos podem não ser tão fáceis de moldar.
Agora, saltando para O Marido da Fidalga, nos deparamos com o camarada Senhor Jourdain, um nobre que decidiu que ser fidalgo não é suficiente - ele quer ser um verdadeiro "macho alfa" da sociedade. Jourdain busca algo que o ajude a se sentir mais nobre e, assim, se relacionar com a fidalguinha. Na busca por isso, ele acaba entrando em um mundo bizarro de aulas de esgrima, dança e música. Mas, no fundo, ele só quer impressionar a bela e desprevenida Senhora Dorimène, que mais parece um gato em cima do muro: gosta de atenção, mas não quer se comprometer.
E não pense que a comédia acaba por aqui! Ao longo da peça, o Senhor Jourdain se torna mais ridículo do que um patinho feio tentando ser um cisne. E a fidalguinha acaba se aproveitando dessa situação, usando todo esse teatro para conseguir o que quer. É como se o dinheiro e o status fossem a receita perfeita para uma relação que, no fundo, tem mais cheiro de trapaceiro do que de romance.
Ao final das duas peças, Molière nos faz refletir sobre o que realmente importa em um relacionamento: será que são os maridos moldáveis, as aulas de esgrima, ou simplesmente o amor autêntico? Prepare-se para alguns desfechos que vão fazer você rir e pensar: "Homens, por que complicar tanto?"
E antes que você diga "spoiler", aqui fica a dica: conflitar amor e educação com um toque de comédia é a verdadeira arte da sedução, como Molière bem sabia. Então, fica a pergunta: será que a "escola dos maridos" realmente consegue formar maridos ejemplares ou apenas gera mais confusão nas vidas daqueles que se meterem nessa? A resposta, meu amigo, depende do quanto você se dispõe a rir das desventuras do amor.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.