Resumo de Memórias de um sobrevivente, de Luiz Alberto Mendes

Em 'Memórias de um sobrevivente', Luiz Alberto Mendes explora a luta interna em meio ao caos, refletindo sobre memórias e a condição humana. Uma leitura obrigatória!

Em Memórias de um sobrevivente, Luiz Alberto Mendes nos leva a um passeio pela mente de um homem que, após uma catástrofe que poderia ser um script de Hollywood, precisa reavaliar toda a sua existência e suas memórias. Ou seja, ele acorda num cenário pós-apocalíptico - isso mesmo, apocalipse não é só filme de ficção científica, meu povo! O livro traz um pano de fundo sórdido, onde os humanos, que deveriam ser a raça mais evoluída, se tornam nada mais do que... bem, eles mesmos.

A narrativa começa com o protagonista, que não sabemos se é o mais são da cabeça, preocupando-se mais com as perdas e as lembranças do que com o fato de que o mundo está desmoronando ao seu redor. "Mas quem precisa de um mundo civilizado quando se pode passar o dia relembrando o passado?", diria ele. Ele vai nos apresentando suas memórias - e, spoiler: nem todas são felizes. Aliás, algumas são tão tristes que dá vontade de passar um tempinho no sofá consumindo sorvete e assistindo a comédias românticas.

Aos poucos, a gente descobre que esse protagonista não é apenas um sobrevivente do apocalipse, mas também um sobrevivente das armadilhas da própria consciência. As memórias dele servem de flashbacks, misturando várias camadas de sentimento, desde a dor da perda até a busca pelo sentido da vida em meio ao caos. E aqui vai um alerta de spoiler: as respostas nem sempre são as que a gente espera, e o entendimento de si mesmo pode ser ainda mais doloroso do que o apocalipse em si.

O autor, Mendes, aproveita essa história para tecer reflexões profundas e, por vezes, meio filosóficas sobre a condição humana. Para ele, a memória é como aquele amigo que não sabe a hora de ir embora: aparece sempre que não queremos, e, acredite, em tempos de crise, ela pode ser tanto uma benção quanto uma maldição. Sério, enquanto o cara tentava reconstruir o que sobrou de sua vida, as memórias o perseguem como um ex-namorado que insiste em mandar mensagem no WhatsApp.

Das ruínas da civilização às inseguranças pessoais, o livro traz um misto de drama e sarcasmo que é a cara da vida. Afinal, o que somos sem nossas memórias? Um monte de carne andante e sem rumo, como diria a avó de alguém. E assim, o protagonista continua sua jornada, imerso em suas lembranças e nos desafios da nova realidade, talvez em busca de um novo significado - ou pelo menos de um bom café em meio ao caos.

Em resumo, Memórias de um sobrevivente é uma montanha-russa emocional que faz você rir, chorar e, principalmente, pensar sobre tudo o que define a nossa humanidade - até mesmo quando essa humanidade parece estar em colapso. Então, antes de sair relembrando suas memórias, lembre-se: nem todo apocalipse é tão garantido como a sua próxima refeição!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.