Resumo de A arte perdida de curar, de Bernard Lown
Mergulhe na reflexão de Bernard Lown em 'A arte perdida de curar': redescubra a empatia e a essência do cuidado na medicina moderna.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem pela medicina que parece mais uma sessão de terapia em grupo: estamos falando de A arte perdida de curar, uma obra escrita pelo famoso cardiologista Bernard Lown. O livro é uma verdadeira reflexão sobre a medicina moderna e a necessidade de resgatar a verdadeira essência do cuidado com o próximo - uma arte que, pelo jeito, andou perdendo a prática, como aquela receita da avó que você esqueceu em um guardanapo.
Lown, com seu olhar clínico e uma pitada de sabedoria, não poupa críticas ao que ele chama de "medicalização da vida". A modernidade trouxe avanços incríveis, mas a alma da medicina, que deveria ser o afeto e a conexão entre médico e paciente, foi soterrada sob toneladas de tecnologia e frieza. Você sabe, aquele toque médico que faz você se sentir menos um número e mais um ser humano - isso mesmo, o 'como você está se sentindo' que se perde no meio dos gráficos e diagnósticos.
O autor começa o livro contando suas experiências e observações sobre a prática médica. Ele descreve um mundo onde os médicos têm mais tempo para apertar botões do que para ouvir seus pacientes. A partir daí, Lown propõe a reabilitação dessa prática perdida - sim, é isso mesmo! Ele quer que os médicos voltem a ser mais que meros operadores de máquinas e se tornem, de fato, cuidadores. "O que é", você pergunta, "o que preciso fazer para resgatar isso?" Calma, ele não tem a receita mágica, mas tem algumas sugestões valiosas.
Outro ponto que Lown destaca é o papel da empatia na medicina. Não adianta o médico saber tudo sobre o coração se ele não consegue sentir a dor do seu paciente. É como conhecer a teoria do amor, mas não saber dar carinho. O autor defende que o contato humano e emocional é tão importante quanto o conhecimento técnico. E, pasmem, isso deveria ser um requisito para a formação de médicos, não uma novidade.
O tome de críticas vai muito além, abrangendo as indústrias farmacêuticas, a ética na medicina e o impacto da comercialização desses cuidados. Lown nos convida a refletir sobre como a busca por lucros pode interferir na saúde das pessoas. E, sem querer dar spoilers, ele não faz questão de ser diplomático aqui. É como uma coletiva de imprensa onde todo mundo já está nos trending topics da indignação.
Ao longo da narrativa, Lown também fala sobre as experiências de vida que moldaram sua visão, utilizando uma linguagem simples e direta. Ele quer que o leitor, mesmo aqueles que não são médicos, compreendam a importância de uma medicina mais humana. Afinal, quem nunca saiu do consultório se perguntando se o médico realmente se importava com a sua saúde ou se estava mais preocupado com o próximo "power point" na palestra?
Por fim, A arte perdida de curar é um chamado para todos: médicos, pacientes e qualquer um que já tenha se sentido apenas um número em alguma lista. Bernard Lown é um poeta da medicina, pedindo urgentemente que voltemos a ser humanos em um mundo que parece ter esquecido como. Afinal, curar não é apenas tratar doenças, mas também tocar corações. E se tem uma coisa que você não pode perder é a oportunidade de relembrar essa arte perdida. Então, se você ainda acha que o lado humano da medicina é importante, esse livro pode ser o seu próximo passo rumo à cura!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.