Resumo de O Regresso: A Última Viagem de Rimbaud, de Lúcia Bettencourt

Mergulhe na complexa vida de Rimbaud em 'O Regresso: A Última Viagem de Rimbaud'. Uma leitura que revela as angústias e busca por identidade do poeta.

Se você pensa que a vida de poeta é só glamour, festas e uísque à beça, é melhor se preparar! Em O Regresso: A Última Viagem de Rimbaud, Lúcia Bettencourt traz uma história que é mais profunda do que muitas soluções de xampu para cabelo oleoso. Se você pensou que Arthur Rimbaud apenas escreveu poesias, está na hora de descobrir que o rapaz também tinha uma vida pessoal tão conturbada quanto a natureza do seu olhar poético.

A trama se desenrola como uma grande viagem, e não estamos falando de uma rapidinha de férias, não. Rimbaud, o famoso poeta da juventude rebelde, avança nos anos de sua vida, tentando retomar seus sonhos e, mais importante, seu lugar no mundo. A história gira em torno de um Rimbaud que, após se afastar da roubada que era sua carreira literária, resolve dar uma última tacada para retomar sua vida e suas ideias. Spoiler: isso não é uma viagem fácil e cheia de glórias, então prepare-se para alguns altos e baixos, ou seria melhor dizer depressões e crises existenciais?

A narrativa explora não só o lado poético de Rimbaud, mas também suas angústias, relacionamentos turbulentos e a constante luta entre o ideal e a realidade. Muitos dos leitores que esperam um "happy end" em histórias de poetas podem se decepcionar, porque aqui, a vida é mais como um poema obscuro e cheio de entrelinhas. Entretanto, quem não adora um toque de drama e melancolia na vida?

Diferente do que você pode imaginar, o livro não é apenas uma biografia cansativa e linear. Bettencourt mistura ficção e realidade, criando uma atmosfera que transita entre os pensamentos de Rimbaud e os lugares que ele percorre, como se a própria narrativa fosse uma viagem no tempo. Desde seus torrões de loucura até momentos de lucidez, o autor consegue capturar a essência da vida boêmia e muitas vezes solitária do poeta. É como se a autora olhasse pela lente de um smartphone dos anos 1800, capturando os melhores e piores momentos.

Um dos grandes trunfos da obra é a reflexão que ela provoca sobre a busca por identidade e pertencimento. A vida de Rimbaud é uma eterna busca, como um Tinder sem fim em que ele tenta achar o par perfeito, mas só encontra decepções. Através dessa jornada, o leitor é convidado a refletir sobre suas próprias escolhas e como a arte pode ser tanto um refúgio quanto uma prisão.

Então, se você está pronto para uma experiência literária que desafia sua visão do romantismo e apresenta a crueza da vida, O Regresso: A Última Viagem de Rimbaud é uma leitura obrigatória. E lembre-se: não existe retorno se você não tiver coragem de ir até o fundo do poço - e, acredite, Rimbaud tinha isso de sobra! No final, o que fica é a certeza de que a vida de um poeta pode ser tão fascinante quanto um poema em sua última estrofe - cheia de reviravoltas, mas sempre em busca de um sentido.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.