Resumo de Poética da Tradução, de Mário Laranjeira
Mergulhe na arte de traduzir com Mário Laranjeira em 'Poética da Tradução'. Descubra como a tradução vai além de sinônimos e se torna um ato poético.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você está à procura de um manual sobre como traduzir textos e quer entender um pouco mais sobre as artimanhas que essa prática envolve, Poética da Tradução pode ser a sua melhor escolha. O autor, Mário Laranjeira, não é um tradutor qualquer. Ele é o mago das palavras, o mestre das traduções, que nos faz refletir sobre a dança dos significados entre diferentes idiomas - e, convenhamos, a gente ama ver essa roda-gigante das palavras girando.
Neste livro, Laranjeira aborda as nuances do ato de traduzir com a sutileza de um maestro. Ele nos lembra que traduzir não é apenas achar sinônimos que dão conta do recado, mas também entender o que está gritando nas entrelinhas do texto original. Ou seja, não é só pegar o que está escrito e jogar no Google Tradutor. Spoiler Alert: se você achar que pode fazer isso e sair bem, sinto muito, você pode precisar de um pouco mais do que um dicionário!
O autor discute o que ele chama de poética da tradução. Isso significa que cada texto traduzido deve ter sua própria música. Laranjeira endossa a ideia de que a tradução deve capturar a essência do original. Assim, ele nos convida a ver a tradução como um processo artístico, uma espécie de malabarismo literário onde o tradutor deve equilibrar fidelidade e criatividade. Não é tarefa fácil, principalmente quando você se depara com aquelas expressões idiomáticas que não fazem o menor sentido em outro idioma.
Mário também traz à tona o dilema da fidelidade versus a liberdade ao traduzir. Para ele, a fidelidade à linguagem original é importante, mas a tradução também deve ressoar com o público-alvo. Imagine tradução como uma balança: de um lado, a interpretação precisa do autor; do outro, a fluidez (e a sobrevivência) do texto no novo idioma. Se você não se equilibrar bem, possa ser que seu texto caia e se espatife no chão como um bolo mal assado!
Além disso, a obra aborda questões éticas na prática da tradução. Sim, você leu certo! Existe uma ética em traduzir. Laranjeira nos lembra que, ao traduzir, estamos lidando com a cultura de outras pessoas e devemos tratá-las com respeito. Com isso, ele nos alerta sobre os perigos da apropriação excessiva e a importância de reconhecer as vozes dos autores originais. Não é apenas uma questão de justiça, mas de honestidade literária.
Vale destacar que o livro é recheado de exemplos práticos, tornando a leitura tanto educativa quanto divertida - é quase um curso de tradução em formato de conversa de bar. Aqui, você não vai se perder em jargões acadêmicos que só confundem e dão dor de cabeça. Mário Laranjeira é um professor que sabe prender a atenção dos alunos e, se você não ri pelo menos uma vez, bem, talvez você tenha que rever suas definições de humor.
Por fim, se você está afim de se aprofundar no mundo da tradução e na poética por trás dela, Poética da Tradução é leitura obrigatória. Com o Laranjeira como seu guia, você pode descobrir que traduzir não é apenas um trabalho, mas uma arte (de deixar os amigos com a boca aberta nas mesas de bar). E lembre-se: próximo da palavra traduzir, tem um "r" de "risada"; porque na tradução, muito do que se faz é rir da complexidade do que se traduz!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.