Resumo de Instituto Zequinha Barreto: história, política, ditadura e cultura, de Juscilene Alves de Oliveira
Mergulhe na história do Instituto Zequinha Barreto, onde política, cultura e resistência se entrelaçam em um relato instigante de Juscilene Alves de Oliveira.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você achou que "Instituto Zequinha Barreto" era o título de um livro de culinária dedicado a ensinar como fazer a famosa feijoada do Zé da esquina, é melhor sentar e se preparar! Na verdade, é uma mergulho na história, política e cultura de um período que muitos prefeririam esquecer, mas que a autora Juscilene Alves de Oliveira decidiu iluminar com suas luzes e sombras.
O livro gira em torno do Instituto Zequinha Barreto, que tem suas origens ligadas a uma época de turbulência política e social no Brasil, mais especificamente durante a ditadura militar. E sim, é isso mesmo que você leu: uma instituição envolta em política, ditadura e toda aquela bagunça que só brasileiros sabem fazer com maestria.
Primeiro, Juscilene apresenta a pré-história do Instituto, como quem conta uma piada e faz questão de explicar a piada antes do golpe final. O cenário está repleto de tensões e reformulações no campo educacional. O Instituto surge em meio a disputas e rivalidades, como um filhote de tubarão tentando sobreviver em um oceano de tubarões maiores e mais espertos.
Em seguida, a autora narra como o Instituto foi sendo moldado, discutindo os impactos da ditadura na educação. Nessa parte, ela não se esquiva do fato de que muitas vozes foram silenciadas e que a cultura, embora resistente, passou por um verdadeiro "sufoco" para se reafirmar. O ensino, a arte e a cultura foram usados como armas de resistência, e a autora deixa claro que nem tudo foi tragédia. Teve também um pouco de humor, porque a vida, mesmo sob opressão, teima em apresentar um circo de palhaçadas.
Juscilene também traça um paralelo entre a política do período e as diretrizes pedagógicas, mostrando como os ideais educacionais estavam diretamente ligados às políticas do governo militar. Você sabe que a coisa tá séria quando a sala de aula se transforma em um campo de batalha ideológico, onde se discute se o papel da educação é apenas treinar mentes ou criar cidadãos críticos. A autora não se intimida e expõe as contradições dessa época, como quem tira a máscara de um sorriso falso.
No que diz respeito à cultura, o livro é um verdadeiro festim! Ele discute a produção artística desse período, desde a música até as artes visuais, revelando como cada paleta de tinta e nota musical serviu de grito contra a opressão. Spoiler alert: a arte sempre encontra um jeito de se libertar!
A autora também não deixa de fora as consequências da resistência cultural e educacional que foram se formando ao longo dos anos e que resultaram em um legado. O Instituto Zequinha Barreto tornou-se um símbolo de algo que ninguém imaginava que poderia existir em meio ao caos, um verdadeiro renascimento, como a fênix que rise das cinzas.
Se você estava à espera de um livro com respostas prontas sobre como lidar com uma ditadura ou como se formar num Instituto, aqui vai um aviso: não tem receita de bolo! Mas é uma leitura que te dá uma boa base para entender como a educação e a cultura têm tudo a ver com a luta pela liberdade.
No fim, "Instituto Zequinha Barreto" é uma obra que instiga o leitor a pensar, refletir e, quem sabe, até a rir. Porque se tem uma coisa que a história nos ensina é que, se não podemos mudar o passado, podemos, no mínimo, nos divertir com ele!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.