Resumo de O Mercador de Veneza, de Andrew Matthews
Mergulhe na trama intrigante de O Mercador de Veneza, onde amor, dívida e justiça se entrelaçam em uma batalha de inteligência e retórica.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, O Mercador de Veneza! Uma dessas histórias que faz você questionar se vale mais a pena ser gentil ou ter um contrato de hipoteca à prova de que você não vai ser comido vivo por um credor vingativo. Vamos aos trâmites!
A trama gira em torno de Antonio, o mercador do título, que está passando por dificuldades financeiras. Não se engane, ele não está apenas contando moedinhas, não! Antonio empresta uma quantia elevada de seu amigo Bassanio, que, por sua vez, quer conquistar a rica herdeira Portia. Vejam só, este plano nada engenhoso consiste em um esquema em que ele se declara para a moça, mas sem dinheiro para comprar flores, caixas de bombom ou mesmo uma passagem de ônibus para chegar ao primeiro encontro.
Enquanto isso, temos o astuto Shylock, um agiota judeu que tem uma grande desavença com Antonio. Shylock não é exatamente o tipo de cara que você convidaria para um chimarrão no fim de semana. Ele quer que Antonio pague sua dívida com uma libra de carne - sim, uma libra de carne! O que não falta nesse mundo é gente que tem ideias bizarras sobre como garantir um pagamento, certo?
Spoiler Alert: As coisas vão de mal a pior! Quando Antonio não consegue saldar a dívida, Shylock decide que o acordo deve ser cumprido. Aí a trama começa a esquentar como um forno pré-aquecido. Portia, a mulher de caráter forte e cheia de artimanhas, veste-se como um jovem advogado para tentar salvar o dia (e a carne, claro).
Em meio a esse drama, todos os figurantes fazem suas aparições: Gratiano, que parece mais um amigo que só dá canseira, e a própria Portia, que se mostra bem mais esperta do que muitos homens da época. O que tem que acontecer ali é uma batalha de inteligência e retórica, onde as palavras são as armas. E essa batalha acontece em um tribunal, porque, em Veneza, as questões de amor também vêm com um lado legal que seria o pesadelo de qualquer advogado.
E no fim, quando você acha que tudo seria uma tragédia digna de Shakespeare, vem a grande reviravolta. O que aconteceu com a carne de Antonio? Será que ele acabou fatiado feito um charque? Só lendo pra saber, mas, dica: no final, as aparências enganam e alguns personagens saem muito melhor do que entraram.
Portanto, O Mercador de Veneza traz uma linha tênue entre o que é justiça e o que é mercantilismo, nos lembrando que, rifar sua carne pode não ser a melhor ideia em uma disputa de dívidas. E, claro, que sempre devemos tomar cuidado ao fazer acordos. Porque, acredite, seu credor pode ter uma tabela do tipo "ou paga ou morre". E quem iria querer isso, não é mesmo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.