Resumo de As mais belas coisas do mundo, de Valter Hugo Mãe
Mergulhe na beleza das pequenas coisas com 'As mais belas coisas do mundo'. Valter Hugo Mãe nos convida a refletir sobre o cotidiano com poesia e emoção.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você está em busca das más notícias, sinto muito, mas você não está aqui. O título As mais belas coisas do mundo já entrega que a conversa vai ser toda sobre boas novas, e quem não ama um bônus de beleza na leitura? O autor, Valter Hugo Mãe, parece decidido a nos lembrar que a vida, apesar das suas chatices, é repleta de coisas deslumbrantes. Como? Bem, você vai descobrir agora, mas prepare-se para um passeio poético.
Logo de cara, o autor nos convida a refletir sobre a natureza vibrante da existência. O livro, com suas singelas 48 páginas (sim, um Pulitzer à vista), é um ensaio sobre os pequenos prazeres e as memórias que tornam a vida maravilhosa. Mãe utiliza uma prosa rica e instigante, cheia de metáforas que parecem brotar de um sonho. Ele fala sobre as experiências, as cores, os sons e até mesmo as texturas que nos cercam. É como se você estivesse conversando com o poeta da esquina que, após algumas taças de vinho, começa a expor sua visão de mundo.
Entre os temas abordados, encontramos a beleza nas pequenas coisas do cotidiano: o aroma de um café fresquinho, a brisa leve num dia ensolarado ou aquele momento constrangedor quando você percebe que deixou a etiqueta da roupa visível (convenhamos, môço, isso também pode ser considerado uma forma de beleza!). A escrita de Mãe tem uma cadência que flui, com versos quase musicais. Ele quer que a gente note que, mesmo quando o mundo parece um pé no saco (afinal, quem não ficou preso em um engarrafamento?), ainda podemos encontrar motivos para sorrir.
E aqui vai uma dica: não espere uma trama convencional. O livro é mais uma coleção de ideias brilhantes do que uma narrativa linear. É como se você estivesse em um mosaico de pensamentos que se entrelaçam. Pode-se dizer que é uma viagem ao coração da sutileza, onde as frases são como pinceladas em uma obra impressionista. O autor não quer apenas descrever o que é belo, mas sim provocar emoção, fazer você sentir a beleza pulsando pelo seu corpo (até mesmo enquanto está enfiando o pé na jaca durante o lanche da tarde!).
Se você chegou até aqui pensando que o livro se encaixava na categoria de autoajuda, pense novamente. Mãe não está aqui para dar lição de moral ou dicas de como ser a melhor versão de si mesmo. Ele quer que você perceba que a beleza está em todo lugar. Ele fala sobre a fragilidade das coisas, da vida e, principalmente, do poder que a observação tem sobre nós. Não é à toa que o autor nos guia a redescobrir o que, aparentemente, já conhecemos, mas muitas vezes deixamos passar em branco.
No final das contas, não espere por grandes revelações sobre a condição humana ou por um big bang de autoconhecimento (a não ser que seu dono de livraria tenha cometido um erro e lhe vendido um livro de filosofia). Mas você encontrará amostras de amor, beleza e esperança, transbordando em cada página.
Então, se você está no clima para uma leitura leve e reflexiva, As mais belas coisas do mundo é uma ótima pedida. E quem sabe você não sai do seu ritual de leitura com uma nova visão do seu dia a dia? Afinal, tudo aqui pode ser mais belo, até aquele momento em que você se esquece de como se abre um potinho de geleia e acaba lambuzando a mesa - e isso também é uma forma de arte, diga-se de passagem!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.