Resumo de Blade Runner: Androides sonham com ovelhas elétricas?, de Philip K. Dick
Mergulhe nas reflexões de Blade Runner e descubra como Philip K. Dick explora a humanidade na era dos androides. Uma leitura que questiona a existência.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, Blade Runner: Androides sonham com ovelhas elétricas? - título que parece uma mistura de uma noite de insônia com um dia de campo na fazenda do tio Zé. Neste livro, o gênio Philip K. Dick nos leva a um mundo pós-apocalíptico onde a humanidade tem um sério problema existencial e a empatia está em falta, quase como se fosse segunda-feira e você tivesse acordado sem café.
A história se passa em uma Terra devastada, onde os seres humanos decidiram tornar suas vidas ainda mais complicadas criando androides para fazer o trabalho duro, ou seja, toda aquela coisa de "não quero suar". Esses androides, conhecidos como replicantes, são quase idênticos aos humanos, mas com um pequeno detalhe: são um pouquinho mais insensíveis e podem ter um comportamento bem irracional quando se sentem ameaçados. E, sim, eles têm sentimentos - ou quase isso.
O protagonista é Rick Deckard, um caçador de replicantes que, basicamente, é pago para dar uma aula de moral e ética aos androides rebeldes que escapam para a Terra. Ele é o tipo de personagem que faz você se perguntar: "Por que eu não escolhi ser um simples vendedor de sanduíches?". A missão de Deckard, se você está se perguntando, é encontrar e "aposentar" (leia-se: matar) quatro replicantes fugitivos. E como ele faz isso? Através de um teste de empatia que, claro, só aumenta sua crise existencial. Sabe aquele dia em que você percebe que não sabe nem o que está fazendo da sua vida? É mais ou menos isso.
E então, temos a questão das ovelhas elétricas, que não são apenas animais de estimação high-tech, mas uma metáfora para as relações humanas e a busca por autenticidade em um mundo artificial. Pode parecer que Dick estava tentando vender o conceito de uma fazenda de robôs, mas, na verdade, ele está abordando o que significa ser "humano" no meio de tanta tecnologia. Se você adotar um animal elétrico, você está menos solitário ou simplesmente tentando ter um pedaço de realidade em sua vida de ficção? Spoiler: a resposta não é simples.
Como toda grande história de ficção científica, Blade Runner não se contenta em ser apenas uma viagem pela busca de replicantes; ele nos apresenta dilemas morais e questões sobre a vida e a morte, o real e o virtual, e se você realmente quer entrar nessa discussão profunda ou se seria melhor binge-watchar uma série qualquer.
Os replicantes, por sua vez, nos fazem refletir sobre os humanos que criamos: apáticos e sem fé, uma espécie de espelho da sociedade. Cada um dos replicantes tem suas próprias motivações, medos e esperanças - e não se enganem, eles têm muito a ensinar sobre o que é ser humano (ou melhor, sobre o que a gente deveria estar praticando, mas esquece no corre do dia a dia).
No final das contas, Blade Runner: Androides sonham com ovelhas elétricas? é aquele tipo de livro que faz você querer mudar o mundo, mas só até a hora do lanche. Uma leitura essencial para quem curte questionar a própria existência enquanto tenta decidir se vale a pena comprar uma ovelha elétrica ou apenas aproveitar a vida sem tantos questionamentos, no fundo, bem filosóficos.
Então, se você já estava em dúvida sobre a natureza da sua própria realidade, pode ir preparando a pipoca para a hora de ler essa obra-prima!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.