Resumo de O Azul Indiferente do Céu, de Shiko

Entre risos e reflexões, 'O Azul Indiferente do Céu' de Shiko revela as angústias da condição humana. Descubra como o humor pode transformar o vazio.

Prepare-se para uma viagem que combina melanconia com um toque de absurdidade, pois O Azul Indiferente do Céu, do autor Shiko, nos leva a um universo onde as angústias e incertezas da vida são retratadas com um traço bem peculiar e, por que não, debochado? O livro é uma obra gráfica que faz um passeio pelos labirintos da mente do protagonista, que não se sente exatamente como parte da festa. Alguém pediu para ele dançar? Não, obrigado, ele prefere observar do canto do salão, ou melhor, do seu canto na cama.

Logo de cara, o leitor é apresentado a um personagem que parece ter um apreciável talento para se sentir deslocado. De fato, a primeira frase já dá um gostinho do que está por vir, revelando uma solidão palpável, como aquele amigo que sempre acaba sem par numa rodada de truco. Através de ilustrações delicadas e textos que fazem o reader refletir e rir (porque, vamos ser sinceros, rir é a melhor forma de não chorar), o autor explora a instabilidade emocional em um mundo que continua girando, indiferente, como o céu em um dia azul (sem nuvens, aliás).

À medida que a narrativa se desenrola, vemos esse protagonista se debatendo entre a vontade de se conectar com o mundo e a aversão a ele. Imaginem um gato que quer carinho, mas também adora se esconder sob o sofá - ele aparece, sai, volta, e assim vai. O livro é como um diário íntimo e, como todo bom diário, é bem sincero sobre os sentimentos e as inseguranças que todos temos, mas poucos se atrevem a expor.

Além de apresentar uma gama de personagens que compõem o cotidiano do protagonista - e que talvez sejam mais excêntricos do que você imaginou - o enredo também evoca dilemas existenciais que, convenhamos, são mais comuns do que a gente gostaria. Existe um certo humor nas desventuras desse personagem, que por mais que enfrente crises e solidão, sempre acaba caindo na real de uma forma ou de outra. Afinal, quem nunca se pegou no espelho fazendo cara de 'eu sou uma obra-prima da introspecção'?

E aqui vai um minutinho de spoilers: o azul indiferente do céu não é só uma cor, mas uma metáfora poderosa para a indiferença do universo em relação às nossas pequenas dores. No final, o que fica é a sensação de que, apesar de tudo, a vida continua e que as cores do nosso céu interior podem mudar com um pouco (ou muito) de autocompaixão e, claro, uma pitada de humor.

Em suma, O Azul Indiferente do Céu é uma leitura que nos instiga a refletir sobre a condição humana utilizando traços de ironia e reflexão sobre o vazio e a busca por conexão. É o tipo de livro que faz você perceber que não está sozinho em sua sala de estar, mesmo que o universo pareça alheio aos nossos perrengues cotidianos. E a gente ama isso! Então, coloque esse livro na sua lista e prepare o coração (e as risadas)!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.