Resumo de Do que se Come: uma História do Abastecimento e da Alimentação em Belém - 1850-1900, de Sidiana da Consolação Ferreira de Macêdo
Mergulhe na deliciosa história de 'Do que se Come', onde Sidiana Macêdo revela os segredos da alimentação em Belém entre 1850-1900 com humor e ironia.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem ao passado recheada de temperos, histórias e, claro, aquela pitada de cômica ironia, porque "Do que se Come: uma História do Abastecimento e da Alimentação em Belém - 1850-1900" traz tudo isso e muito mais! Sidiana da Consolação Ferreira de Macêdo nos apresenta uma narrativa saborosa que desenterra os segredos da alimentação em Belém durante um período recheado de mudanças e curiosidades.
Vamos lá, o livro escava a fundo os meandros do abastecimento e das práticas alimentares na querida capital paraense, desde 1850 até 1900. E quem diria que um banho de história poderia ser tão delicioso? A autora nos guia através das transformações sociais, econômicas e culturais que moldaram a forma como os belenenses se alimentavam. Spoiler alert: O conceito de "fast food" não existia, então a paciência deveria ser a virtude de todos os cidadãos dessa época!
Os personagens principais dessa trama são, na verdade, os próprios alimentos! Macêdo traz à luz a importância da agricultura local e das rotas de abastecimento. Imagine um desfile de frutas, peixes e ervas que eram trazidos de longe - e que os belenenses esperavam ansiosamente, como se estivessem esperando o último episódio da novela! A autora também discorre sobre o comércio e como a mercadoria circulava pela cidade. A partir daí, podemos imaginar como era a vida dos feirantes e os conflitos entre eles. Ah, a fofoca no mercado: "Você soube que a batata da Dona Maria não é fresquinha como a do Seu João?"
Outro ponto alto dessa obra é o papel da alimentação na construção da identidade cultural do povo paraense. O livro faz questão de mostrar como cada prato típico reflete a mistura de influências e tradições que compõem a cultura de Belém. E sim, meu caro leitor, não é à toa que a maniçoba e o tacacá são motivo de orgulho. Enquanto isso, o que fazer com as receitas que não agradavam ninguém? Ah, talvez uma boa reforma agrária nas panelas!
Você quer saber sobre as questões sanitárias e a higiene da época? Prepare-se para momentos de risadas involuntárias, pois a autora não hesita em mostrar como a preocupação com a saúde muitas vezes ficava em segundo plano. Uma verdadeira reflexão sobre nossa relação com a comida, que muitas vezes é tão apressada que esquecemos de apreciar o que está no prato. "Se não tem uma boa higiene, que venha a imunidade!" - era provavelmente o lema da época.
E não para por aí. Macêdo também traz à tona a influência da modernidade nas estruturas alimentares, com a introdução de novos ingredientes e produtos que faziam a alegria e a tristeza de muitos. Daqui a pouco, já estávamos tendo "missas" para celebrar a chegada do café e do açúcar! Afinal, quem resiste a um cafezinho fresco?
No fim das contas, "Do que se Come" é mais do que uma simples crônica sobre comida e abastecimento em Belém. É uma verdadeira ode à gastronomia que se entrelaça com a história e a identidade dos belenenses. Prepare-se para um banquete de conhecimento e humor, onde cada página é como um prato que desperta o paladar e a reflexão!
E por fim, se você achou que sabia tudo sobre comida, espere até dar uma passadinha nesse banquete literário! Bon appétit!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.