Resumo de Cidade de Deus - Parte I, de Santo Agostinho

Mergulhe na reflexão filosófica de Santo Agostinho em 'Cidade de Deus - Parte I' e descubra a luta entre o sagrado e o profano com humor e crítica.

Ah, Cidade de Deus, esse clássico que mais parece uma conversa filosófica entre amigos, mas que, na verdade, é uma obra monumental com um pouco de drama, muito de reflexão e uma pitada de religiosidade. Escrito por Santo Agostinho, o livro fica ali na estante, parecendo intimidar qualquer um que o encare. Mas, calma lá! Vamos destrinchar tudo isso com um toque de bom humor.

Primeiramente, Agostinho, que não era nem um pouco de papo furado, escreveu esta obra como uma resposta ao colapso do Império Romano, mais ou menos como se estivéssemos tentando explicar a crise atual do mundo apenas com memes. A primeira parte da obra, focada na argumentação filosófica e teológica, serve para mostrar a diferença entre a Cidade de Deus e a Cidade dos Homens. Em outras palavras, é a eterna batalha entre o que é sagrado e o que é profano, ou, como gostamos de dizer, a disputa entre ficar em casa assistindo Netflix ou ir à festa que todo mundo está comentando.

Agostinho começa seu discurso relembrando que a vida na Cidade dos Homens é cheia de desgraça e confusão - pense em filas de experiência de atendimento ao cliente em lojas ou no SUS. Já na Cidade de Deus, a coisa é um pouco mais organizada: o amor divino reina soberano, e a paz é uma constante. Agostinho então apresenta a ideia de que, mesmo diante da ruína, os verdadeiros cidadãos da Cidade de Deus têm esperança, sustentada pela graça divina. "Esperar o melhor, mas se preparar para o pior" é uma frase que poderia caber perfeitamente aqui.

O autor faz críticas afiadas à moralidade da sociedade romana, lembrando que, mesmo com todo o glamour das festas, as pessoas ainda estavam perdidas e confusas. Ele não hesita em expor os vícios, as corrupções e a falta de valores da elite - é quase como ouvir seu tio no Natal reclamando dos novos costumes da juventude.

Ao longo da narrativa, Santo Agostinho se dedica a explicar como as duas cidades coexistem e como a verdadeira felicidade não é encontrada nas coisas terrenas, mas sim na busca por Deus. Para ele, não adianta acumular bens materiais, se você não tem um propósito maior - um conceito que poderia muito bem ser aplicado àquelas pessoas que compram sapatos iguais e ainda não sabem por que.

Spoilers à parte, A obra termina com a noção de que a história da humanidade é traiçoeira, mas sempre traz esperança! E ele leva a ideia de que, apesar de toda a tribulação, o plano de Deus está lá, em algum lugar, mesmo que, admitamos, às vezes esteja mais difícil de encontrar que a última batatinha frita na embalagem.

Portanto, ao mergulhar em Cidade de Deus, prepare-se para um mergulho na filosofia agostiniana com uma pitada de ironia e um olhar crítico sobre o mundo - tudo isso enquanto contestamos o que significa ser verdadeiramente feliz. No fim das contas, podemos fazer algumas piadas, mas, no fundo, sabemos que a obra de Agostinho continua a nos instigar, refletir e, quem sabe, produzir algumas boas risadas e decepções.

Agora é hora de pegar a famosa citação do autor e usar nas redes sociais: "A medida do amor é amar sem medida", porque, afinal, quem não gosta de um bom conhecimento - ou de uma boa curtida?!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.