Resumo de Conexão Wright-Santos-Dumont, de Salvador Nogueira
Explore a rivalidade cômica entre Santos-Dumont e os irmãos Wright em 'Conexão Wright-Santos-Dumont' e descubra como a aviação ganhou vida e emoção.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para um passeio aéreo por um dos temas mais fascinantes e, quem diria, cômicos da aviação: a grande briga entre dois homens que, cada um à sua maneira, moveu o céu. Conexão Wright-Santos-Dumont, de Salvador Nogueira, nos leva a mergulhar nas vidas e nas inventividades de dois ícones da aviação: Orville e Wilbur Wright e Alberto Santos-Dumont. E spoiler alert: a rivalidade é tão intensa que parece uma disputa de quem faz a melhor paella, mas no ar, com aviões.
O livro, sem perder tempo, já começa que nem um avião decolando: nos apresenta os irmãos Wright, que em 1903, no meio de um inverno rigoroso, utilizaram um pedaço de madeira e um pouco de engenharia para realizar o primeiro voo motorizado da história. A cena é quase hilária quando você pensa que fizeram isso em um ambiente que mais parecia um filme de terror, rodeados por nevascas e uma falta de gente para aplaudir. Nesse cenário, já dá pra imaginar que não havia media training nem Instagram para registrar o momento.
Entramos então no charme e na bossa do brasileiro Santos-Dumont, que, por sua vez, sempre tinha uma cartola e um olhar que dizia "olhem para mim". Santos-Dumont não só adorava voar, mas também fazia isso com estilo e pompa. Ele era tipo o 'influencer' da época, com seu 14 Bis, que ao contrário dos voos dos irmãos Wright, parecia mais uma obra de arte do que um objeto de engenharia. O livro destaca a relevância de ambas as figuras na história da aviação, mas sem deixar de lado as personalidades únicas que cada um deles cultivava.
À medida que a narrativa avança, Nogueira se diverte com as competições entre esses gênios, que mais pareciam um reality show. Santos-Dumont estava sempre em busca de superar os feitos dos irmãos americanos e, em uma virada digna de uma novela mexicana, eles se revezavam em quem tinha inventado a verdadeira "mágica do voo". Enquanto isso, os irmãos Wright estavam lá do outro lado do mundo, pensando: "o que esse brasileiro está aprontando agora?".
O autor explora ainda a conexão (vejam o trocadilho!) entre os dois, mostrando como a rivalidade não era apenas sobre quem conseguiu voar primeiro, mas também sobre a importância de cada um na construção do sonho de voar. E claro que existe um drama: Santos-Dumont, ao contrário dos irmãos, precisa lidar com críticas e desconfianças, afinal, quem seria esse "aviador" que ultrapassava o limite da imaginação?
E se alguém estava esperando um desfecho meloso, bom, reserve os lenços, porque a história não é "só" sobre vitórias e aplausos. Existe uma reviravolta emocional que faz o leitor sentir que assistiu a um clássico do cinema, com direito a lágrimas e um coração apertado. Spoiler alert: o final não é exatamente um concurso de quem ganhou a corrida; é uma reflexão sobre a luta e a paixão pela aviação.
E assim, com um charme que só Salvador Nogueira consegue, temos uma obra que, entre risos e emocionantes reviravoltas, celebra a vida e as contribuições de dois dos maiores ícones da aviação. Um verdadeiro voo pelas páginas da história que, com certeza, não vai fazer você dormir na aula de História!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.