Resumo de Frankenstein: O clássico está vivo!, de Mary Shelley
Mergulhe na trágica e cômica história de Frankenstein, onde criação e solidão geram reflexões profundas sobre a vida e as consequências. Imperdível!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, Frankenstein! Ou como eu gosto de chamar: a história que te ensina que, se você vai dar vida a um monstro, pelo menos escolha um nome melhor do que "Criatura". Nesta obra, escrita pela fabulosa Mary Shelley, temos um verdadeiro clichê gótico com pitadas de drama existencial e uma boa dose de tragédia. Vamos lá!
Primeiro, vamos conhecer o nosso querido Dr. Victor Frankenstein, um estudante ultraconcentrado em fazer ciência como se estivesse em um reality show. Ele está obcecado em criar vida. Afinal, quem não gostaria de ganhar o prêmio de "Melhor Criador de Monstro da História"? Victor finalmente consegue criar um ser a partir de partes de mortos - muito legal, Victor, bem 'horror show', mas vamos lá: a aparência dele é uma mistura de medonhice que nem o seu espelho quer ver.
Após a criação, Victor, percebendo que o seu Frankenstein é mais "Victorias", decide mandar o monstro embora, como se fosse um estagiário indesejado. O pobre monstro, rejeitado e tristonho, sai por aí em busca de aceitação, mas, surpresa! As pessoas não gostam de se deparar com um zumbi mal costurado. Ele se sente tão solitário que parece um influencer no Twitter tentando se conectar, mas só consegue haters.
Agora, o monstro não é lá muito feliz com o abandono e, como todo ser que faz terapia (ou não), ele decide que quer um amigo. Mas não é qualquer amigo, não! Ele deseja uma companheira, uma criatura assim como ele, que também tenha o charme de ser feita de cadáveres. Então, ele procura Victor e o convence (com todos os argumentos persuasivos que um monstro pode usar, como "por favor, me faça uma namorada") a criar sua parceira.
Mas há um spoiler, meus amigos! Ao invés de fazer o que deveria - ou seja, dar um jeito na vida amorosa do monstro - Victor dá uma de pai que não gosta muito da namorada do filho e destrói a nova criatura. Aí a coisa desanda! O monstro, já bastante irritado (porque, convenhamos, a paciência dele já estava na reserva), decide que é hora de uma boa vingança! A relação entre criador e criatura vira um verdadeiro drama familiar.
O livro, então, mergulha em uma espiral de tragédias: mortes, desastres e muita culpa. O que poderia ser uma série de eventos bem humorados acaba se tornando uma reflexão pesada sobre a responsabilidade de criar (e não só no sentido de filhos, hein). É uma verdadeira montanha-russa de emoções, onde você vai passando de risadas para lágrimas em questão de páginas.
Ao final, tanto Victor quanto o monstro percebem que a vida é cheia de consequências e que às vezes, o que realmente importa é o amor que não se tem. E enquanto isso, outros cientistas na história podem ter aprendido que nem tudo que se pode fazer deve ser feito - especialmente se envolve dar vida a um ser que provavelmente vai querer te matar.
Então, se você estava em busca de uma leitura que combina romance, ciência e uma pitada de terror, Frankenstein: O clássico está vivo! é seu livro. Prepare-se para muitas reflexões sobre criação, solidão e a mágica de ser humano... ou quase isso.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.