Resumo de Usp. 1968-1969, de Lolio Lourenço de Oliveira
Mergulhe na efervescência da USP durante 1968-1969 com Lolio Lourenço de Oliveira e descubra como os estudantes lutaram pela liberdade e direitos civis.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que a história da USP se resume a aulas chatas e um cafezinho mais amargo que a vida, prepare-se para uma viagem no tempo! Em Usp. 1968-1969, o autor Lolio Lourenço de Oliveira dá uma palinha sobre um dos períodos mais marcantes da universidade, onde as paixões intelectuais fervilhavam mais que o chimarrão no inverno.
O livro é como uma aula de história com um toque de protesto. Aqui, somos levados para a efervescência cultural e política que invadiu os corredores da academia durante a ditadura militar. Nessas páginas, a USP não era apenas um prédio com bibliotecas, mas um verdadeiro palco de debates, greves e, claro, algumas dancinhas de protesto. Afinal, quem não gosta de uma boa revolução enquanto toma um café que poderia servir de combustível?
A narrativa começa em 1968, quando a juventude estudantil decidiu que sim, sua voz importava. E com ela, a USP se transformava em um centro de resistência e criatividade. Aliás, vale lembrar que a famosa frase "Paz e amor" estava meio esquecida, enquanto os estudantes gritavam "Fora ditadura!" em uma espécie de flash mob que, em vez de danças coreografadas, tinha uma pitada de ideais revolucionários. Spoiler: tinha muito mais cabelo solto e menos medo do que os tempos normais.
Lolio faz um trabalho de arqueólogo ao desenterrar os discursos e a atmosfera de uma época em que os estudantes eram quase uma force de elite, lutando contra um sistema que tentava colocar mordaça na liberdade. É como se ele dissesse: "Aqui estão os heróis e vilões da nossa história, e não, não vamos jogar tudo isso no fundo da gaveta!"
Em 1969, o movimento estudantil se intensifica e a USP se transforma em um verdadeiro campo de batalha, onde livros eram armas e as ideias, balas. O autor relata as greves, a união dos estudantes e a resistência contra a repressão de forma tão intensa que dá a sensação de que estamos lá, com o punho erguido e a voz em uníssono: "Abaixo a repressão!".
A obra é repleta de referências, depoimentos e uma coletânea de relatos de quem viveu essas situações. Lolio traz à tona as emoções de jovens que, na verdade, estavam mais preocupados em mudar o mundo do que em passar de ano. E convenhamos, quem nunca sonhou em ser um herói da resistência, mesmo que isso significasse algumas idas ao banheiro durante as aulas?
Por fim, Usp. 1968-1969 não é apenas um retrato da Universidade de São Paulo, mas um chamado à memória. O autor nos lembra que a luta pela liberdade e pelos direitos civis não deve ser esquecida, e que cada um de nós tem o poder de se envolver e fazer a diferença, mesmo que isso signifique fazer alguns barulhos e quebrar algumas regras (ou cadeiras durante o protesto).
Então, se você quer entender um pouco mais sobre como as ideologias e os sonhos se misturaram em um dos momentos mais tensos da história do Brasil, este livro é a sua leitura obrigatória. E lembre-se: a revolução pode vir com uma xícara de café na mão!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.