Resumo de Minha vida de menina, de Helena Morley
Mergulhe na vida de Helena Morley em um diário repleto de humor e reflexões sobre a infância no século XIX. Uma leitura divertida e nostálgica!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você já teve curiosidade em saber como era a vida de uma menina em Minas Gerais no final do século XIX - sim, estamos falando de uma época sem Instagram e sem Wi-Fi - prepare-se para embarcar na deliciosa narrativa da obra Minha vida de menina, escrita pela jovem Helena Morley, cujo verdadeiro nome era Alice de Castro e Silva. Imagine uma espécie de diário repleto de aventuras, dramas, e uma pitada de amor adolescente. Agora, vamos fazer um tour por essa mina de ouro literária!
A história é narrada em primeira pessoa e apresenta Helena, uma menina de 12 anos, que, junto a sua família, vive em uma cidade mineira. E, como todo bom diário, a autora compartilha seus pensamentos, experiências do dia a dia e os perrengues esquematizados. Desde as confusões com a vida escolar, até os romances juvenis que fariam qualquer um rolar de rir, o texto é uma verdadeira bomba de nostalgia para quem já passou pela adolescência. E aqui vai um spoiler: a Helena é cheia daquela mistura saborosa que a gente ama: esperteza e ingenuidade.
O livro é carregado de situações que qualquer menina - ou menino - que ama uma boa novela mexicana poderia vivenciar. Temos as disputas por atenção e afeto, as rivalidades com as colegas, alguns rabugentos da vizinhança, e claro, a famosa neura de não se sentir bem no próprio corpo. Helena alimenta um amor platônico por um rapaz que fica mais confuso do que a trama de qualquer letra de funk, o que gera momentos de pura comédia nos seus relatos.
No decorrer da leitura, somos apresentados a uma galera de personagens típicos da época: a mãe protetora e, às vezes, excessivamente preocupada, o pai que mais parece um personagem de novela de época - cheio de pompas e circunstâncias - e os amigos da escola que fazem a vida da nossa protagonista um verdadeiro circo, onde cada um tem seu papel bem definidinho. Ah, e sem esquecer das influências sociais e culturais do Brasil daquele tempo, que dá um tempero especial à narrativa.
O que mais encanta em Minha vida de menina são os pequenos detalhes da vida cotidiana, como as festas, as brigas com as irmãs e os sonhos de liberdade. A escrita da Helena é tão leve, que você vai se pegar se divertindo com as trapalhadas que ela se mete, ainda mais porque tudo é abordado com um tom cômico e até debochado.
E, se você ficou se perguntando sobre a conclusão da história, calma que não vou estragar a surpresa. A vida de menina de Helena é, na verdade, uma construção de experiências, uma reflexão sobre se tornar mulher em meio a tantas dificuldades e pressões da sociedade mineira do século XIX. O final do livro deixa um gostinho de quero mais, como o último pedaço de um bolo que você não consegue parar de pensar.
Ao ler Minha vida de menina, você se depara com uma obra que, apesar do tempo, se mantém super atual e relevante. Um verdadeiro convite a refletir sobre a própria infância e os desafios que todos nós enfrentamos nessa fase deliciosa da vida.
Então, se você está disposto a rir, suspirar e até soltar algumas lágrimas (sem que isso signifique que você precisa de um lenço), mergulhe nessa leitura. É diversão garantida, mesmo sem Wi-Fi!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.