Resumo de Arte Brasileira - Arte Colonial: Barroco e Rococó, do século 16 ao 18, de Percival Tirapeli
Mergulhe na extravagância da arte colonial brasileira! Entenda os excessos barrocos e a suavidade do rococó com Percival Tirapeli.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você sempre se perguntou por que os santos coloniais parecem mais dramáticos do que os da novela das seis, o livro Arte Brasileira - Arte Colonial: Barroco e Rococó, do século 16 ao 18, de Percival Tirapeli, é a resposta! Prepare-se para um mergulho nos excessos do nosso passado artístico, onde o barroco se esfrega no rococó e, ao mesmo tempo, tenta convencer os outros de que a simplicidade não é para ele.
O autor nos leva diretamente para a época em que os colonizadores estavam mais preocupados em construir igrejas opulentas do que em juntar a sujeira do chão. Ah, o barroco! Com seus exageros e opulência, esse estilo é como aquele amigo que chega a uma festa e não para de falar sobre suas conquistas. A narrativa nos presenteia com um desfile de estilos, onde a ornamentação excessiva e os elementos dramáticos dão tchauzinho para qualquer ideia de modéstia.
Percival tem a habilidade de explicar como a arte refletia os valores da sociedade na época: a religiosidade estava em alta, e, claro, era preciso mostrar isso através de esculturas e pinturas que poderiam envergonhar qualquer artista contemporâneo. Entre os séculos 16 e 18, a arte colonial brasileira se alimentou muito das influências europeias, mas aqui o couro come! A mistura com as culturas indígenas e africanas é como um tempero mágico que dá aquele toque especial ao cardápio barroco.
E não para por aí! O livro também dá destaque ao rococó, que surgiu como uma tentativa de suavizar um pouco os ânimos do barroco. O rococó é como a versão mais leve do barroco, tentando convencer a todos que, sim, é possível ser elegante sem exagerar... embora a gente saiba que a essência do exagero nunca sai de moda nesse tipo de arte. Para os que gostam de detalhes, Tirapeli ilumina como as colunas, os afrescos e as formas curvilíneas entraram no coração da arquitetura e das artes visuais.
Spoiler: no final desse passeio artístico, você provavelmente estará mais preparado para entender por que certas igrejas parecem festas de aniversário com muitos doces e menos bolo. Se você achava que arte era só coisa de museu, talvez precise repensar. Este resumo é só o começo, mas uma coisa é certa: a arte colonial brasileira é um verdadeiro desfile de extravagância e espiritualidade, que nos lembra que, por mais simples que possamos querer ser, um certo "brilho" sempre estava na moda.
Entre nesta viagem e descubra como a arte conseguiu traduzir uma época tão complexa e rica em emoções - tudo isso enquanto você tenta não aceitar mais uma fatia daquele bolo barroco na próxima festa!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.