Resumo de Os homens que não amavam as mulheres, de Stieg Larsson
Mergulhe no mistério de 'Os homens que não amavam as mulheres' e descubra a crítica sombrinha de Larsson sobre misoginia e justiça.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você está pensando em ler Os homens que não amavam as mulheres, prepare-se para mergulhar em um labirinto de mistério, segredos e um toque de justiça com um pouco de deboche no meio do caminho. Este é o primeiro volume da trilogia Millennium, e foi escrito pelo sueco Stieg Larsson, que parece ter tido uma vida tão cheia de reviravoltas que poderia dar um ótimo roteiro de filme - mas calma, já tem, e é dos bons!
A história começa com Mikael Blomkvist, um jornalista que está mais encrencado do que marinheiro em dia de tempestade. Ele foi condenado por difamação, o que não é ótimo para sua carreira (ou sua vida social, que dirá sua saúde mental). Para dar uma animada no seu currículo manchado, ele aceita um trabalho estranhíssimo: investigar o desaparecimento de uma mulher chamada Harriet Vanger, que sumiu há 40 anos. A família Vanger é tão nefasta que até as novelas mexicanas ficariam com vergonha da dramaticidade, e cada membro parece ter mais segredo que o anterior.
Mas não para por aí! Blomkvist acaba fazendo uma parceria um tanto inesperada com Lisbeth Salander, uma hacker prodígio que tem mais tatuagens e personalidade do que muitos personagens de rock'n'roll. Lisbeth não é só uma hacker; ela é a definição de "não subestime alguém pela aparência". E, meu amigo, quando Lisbeth entra em cena, você pode esperar que as coisas fiquem intensas. Ela vai desenterrar segredos que fariam qualquer um suar frio.
Spoiler Alert! Ao longo da investigação, eles descobrem uma rede de violência contra as mulheres que é assustadora e muito real. A trama aborda temas pesados, como misoginia (que é um dos pontos principais que Larsson critica) e justiça, e deixa claro que a amizade deles é a luz no meio de tanta escuridão. Ah, e o mistério do desaparecimento da Harriet? Vamos apenas dizer que, quando você acha que já viu de tudo, Larsson aparece e diz: "Ainda não acabamos!"
Este livro não é só sobre desvendar um mistério; é também uma crítica à sociedade, ao machismo e à impunidade. Larsson nos apresenta uma trama cheia de reviravoltas que te deixa grudado na leitura, desejando saber o que mais poderia acontecer (e acredite, é muito). O autor constrói os personagens de uma forma tão profunda que você vai sentir cada emoção deles, e por que não, torcer para que Lisbeth continue desafiando o status quo.
Enfim, você vai rir, chorar (de raiva) e querer se vingar de quem fez mal às mulheres - mas calma, isso é só ficção. No fim das contas, Os homens que não amavam as mulheres é muito mais do que um thriller policial; é um manifesto sombrio que nos faz refletir. E você vai sair dessa leitura pensando que, às vezes, histórias de crimes são só o começo para algo muito maior.
Prepare-se para uma montanha-russa de emoções e uma leitura que vai fazer você querer sair por aí procurando mistérios (ou uma Lisbeth na vida real).
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.