Resumo de Richard Wagner e Tannhauser em Paris, de Charles Baudelaire
Explore a análise crítica de Baudelaire sobre Wagner e sua ópera Tannhäuser em Paris, revelando a relação entre música, arte e sociedade.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, Charles Baudelaire, esse poeta que sempre gostou de dar aquela pincelada de melancolia e crítica em tudo que fazia! Em "Richard Wagner e Tannhauser em Paris", o autor nos apresenta um papo reto sobre a recepção da música de Wagner, especialmente a ópera "Tannhäuser", durante uma época em que Paris estava fervendo em questões artísticas. Então, pegue sua xícara de café preto e prepare-se para essa viagem.
No centro da discussão, temos Wagner, esse compositor que, se fosse um influencer hoje em dia, com certeza teria um milhão de seguidores e mares de polêmicas. Baudelaire, com seu jeito característico, expõe a ideia de que a obra toca a alma humana de uma maneira que poucos artistas conseguem, como um tapa na cara que desperta nossos sentimentos mais profundos. Mas calma, não vamos nos empolgar e esquecer que isso não é só uma declaração de amor à música!
O ensaio começa contextualizando a obra de Wagner em meio ao panorama musical e social do século XIX. Paris, em sua efervescência, serviu à música como um grande palco, e "Tannhäuser" chegou como um visitante inesperado com muito a dizer. A ópera, que fala sobre amor, redenção e a eterna luta entre o sagrado e o profano (um assunto que poderia facilmente ser um meme hoje em dia), é destilada na prosa de Baudelaire como uma reflexão profunda sobre a sociedade de sua época.
Em seguida, Baudelaire trata das reações contrárias à obra. É como ver uma batalha de haters versus fãs, onde ele levanta a questão de se cascas mais conservadoras conseguiam entender a profundidade da música de Wagner ou se preferiam continuar ouvindo suas serenatas saudosas. Afinal, é mais fácil criticar do que tentar entender, não é mesmo?
E, como qualquer artista que se preze, Baudelaire não hesita em se colocar no centro da história. Ele mesmo se torna um personagem, um opinador de plantão que tenta explicar a importância de Wagner e a singularidade de "Tannhäuser". Vale lembrar que, ao longo do texto, ele mostra não só suas opiniões sobre a música, mas também reflete sobre seu papel como crítico e poeta.
Mas spoiler alert: a crítica de Baudelaire não termina só em terminar a análise da obra. Ele também discute como Wagner representava uma nova era na música - um divisor de águas que, segundo ele, "fez Paris tremer" com sua arte. E se você pensou que o ensaio seria um mar de flores, pense de novo! Baudelaire não é conhecido por passar a mão na cabeça alheia, e ele tece várias críticas ao elitismo e ao preconceito que permeavam o mundo artístico da época.
Em suma, "Richard Wagner e Tannhauser em Paris" é uma obra que, apesar do título longo, é uma análise curta e grossa da relação entre música, arte e sociedade. O ensaio é uma verdadeira ode à genialidade de Wagner, com um toque crítico que só Baudelaire poderia dar. Se você ainda não conhece a obra, prepare-se para se deliciar e, quem sabe, até repensar sua própria relação com a arte.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.