Resumo de Standards de prova e ônus da prova: Efetividade da tutela jurisdicional em matéria probatória, de Trento Simone
Mergulhe no universo das provas judiciais com o humor de Trento Simone em 'Standards de prova e ônus da prova'. Entenda conceitos fundamentais de forma leve.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você achava que o cotidiano jurídico era chato e sem graça, Standards de prova e ônus da prova pode vir a ser uma surpresa. O livro de Trento Simone é uma verdadeira viagem pelo mundo das provas judiciais, e não estamos falando de provas de matemática do colégio. Aqui, a matemática envolve leis, juízes e um montão de papéis que nem os advogados conseguem entender sem um copo de café. Vamos lá!
Primeiro, o autor abre as portas do tribunal e nos apresenta o conceito de ônus da prova. O que é isso, você me pergunta? Resumindo, é mais ou menos como aquele desafio que você faz com seu amigo: "se você não conseguir provar que sabe a letra de uma música, você paga um sorvete". No mundo jurídico, quem tem o ônus da prova precisa se virar nos 30 para apresentar evidências. Trento explica que, em determinadas situações, o ônus pode ser transferido. Ou seja, se você for testemunha de algo, a responsabilidade cai sobre suas costas. Um verdadeiro jogo de "quero, não quero" preso entre as regras da lei.
Mais adiante, o autor mergulha nos standards de prova. Se você pensava que o termo era sobre modas em tribunais, sinta-se desapontado! Aqui, standards de prova referem-se às diferentes "fases" de quão forte ou fraca deve ser a prova apresentada para convencer o juiz. Em casos cíveis, a exigência é mais tranquila e o padrão é "preponderância das provas", que serve para o juiz decidir qual lado da força tem mais argumentos - algo como um empate no "diga um fato e eu digo outro". Já em casos mais sérios, como crimes, a coisa muda de figura e a exigência aumenta: o padrão é "além de qualquer dúvida razoável". Ou seja, se você não tem certeza, melhor segurar a língua.
Obviamente, tudo isso se junta à tão desejada efetividade da tutela jurisdicional. Uma expressão pomposa que significa apenas que o juiz tem que garantir que o processo judicial realmente funcione. Ou seja, os tribunais não podem ser como aqueles parques de diversões que prometem mais do que entregam. A ideia aqui é que todas essas regras e padrões de prova contribuam para que a Justiça seja feita de maneira eficiente. Afinal, não adianta muito ter um monte de leis se ninguém sabe como aplicá-las na prática.
Na parte final do livro, Trento faz um checklist com exemplos práticos e cenários que fazem o leitor se sentir como em um episódio de um tribunal de TV, onde você só deseja que alguém ganhe de forma épica. O autor também discute os limites e as implicações do ônus da prova em diversas situações legais, sempre com uma linguagem que busca desmistificar o universo jurídico.
A leitura pode parecer densa e, honestamente, um pouco técnica às vezes. Mas, se você conseguir se manter acordado e focado, vai entender que as segundas intenções e as voltas que o mundo jurídico dá não são assim tão complicadas. E quem sabe até você não acaba ganhando um sorvete na próxima discussão sobre letras de música? Spoiler alert: apenas se você souber provar seu ponto!
E assim, com a prosa bem-humorada e informativa de Trento, a gente acaba percebendo que a lei, além de tudo, pode fazer rir (ou chorar, dependendo do caso). Se é para navegar no mundo da prova e ônus, que seja com estilo e um pouco de humor!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.