Resumo de O corpo que nos possui: corporeidade e suas conexões, de Junia de Novaes e Joana de Vilhena
Explore a obra 'O corpo que nos possui' e descubra como a corporeidade molda nossas vidas e relações. Uma reflexão profunda sobre o que significa habitar um corpo.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Preparados para uma viagem pelo corpo, criaturas que desejam entender suas próprias pele e ossos? Segurem-se, porque "O corpo que nos possui: corporeidade e suas conexões", organizado por Junia de Novaes e Joana de Vilhena, é uma coletânea que dá uma saborada na nossa percepção do que é estar "habitando" um corpo. E sim, para você que está se perguntando, esta jornada é bem mais divertida do que você imagina.
O livro é uma reunião de diversos autores e seus olhares sobre como a corporeidade - ou seja, o jeito que o corpo se manifesta e se relaciona com o mundo - influencia e é influenciada por aspectos sociais, culturais e até mesmo políticos. É como pegar uma lupa e olhar bem de pertinho tudo que normalmente ignoramos quando estamos correndo atrás do ônibus ou da pizza do delivery.
Um dos grandes destaques da obra é a desconstrução de mitos e tabus que cercam o corpo. Quem nunca se sentiu um pouco alienígena na sua própria pele? Aqui, os autores tratam da materialidade do corpo e suas implicações em diferentes contextos. Vão desde a estética à saúde, passando pelas questões de gênero. Com isso, a obra nos faz refletir sobre o que realmente significa "possuirmos" um corpo. Spoiler: você pode descobrir que, na verdade, ele é que possui você!
Ao longo dos capítulos, somos apresentados a temas que vão desde a Medicina até a Filosofia. Cada autor traz sua visão, criando um grande mosaico que mostra como a nossa relação com o corpo é multifacetada. E, por falar em multifacetado, imagina a confusão que é contrabalançar a expectativa social sobre os corpos ideais e a realidade dos corpos humanos, que suam, cheiram e, muitas vezes, roncam enquanto dormem.
Outro ponto interessante é a discussão sobre o corpo como um espaço de resistência. Em tempos de pressão para que todos tenhamos corpos "perfeitos" e "sexy", os autores nos lembram que a corporeidade pode ser também um ato de rebeldia. Revelando que deixar de lado os padrões impostos pela sociedade pode transformar o corpo em um verdadeiro manifesto - quase uma revolução de pele!
Por fim, a obra encerra com reflexões sobre a solidão e a conexão humana através da corporeidade. Afinal, por mais que a gente se sinta sozinho às vezes, sempre haverá um coração batendo ao nosso lado (ou por aí), e é isso que nos conecta, não importa quão esquisito ou diferente esse corpo possa parecer.
Então, meus caros leitores, "O corpo que nos possui" não é apenas um estudo sobre corpos, mas sim uma exploração intensa e deleitosa das diversas formas como vivemos dentro e fora deles. E lembrem-se: nosso corpo é nosso melhor amigo e, às vezes, nosso maior inimigo - mas no fim, somos todos feitos de carne, osso e muitas histórias. Não deixem de mergulhar nesse universo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.